O mercado de valores nos oferece uma ampla gama de oportunidades de investimento para diferentes perfis de investidores, desde os mais conservadores e avessos ao risco, até os mais dinâmicos e audaciosos.
Dado que é possível especular na bolsa, muitas vezes se associa o mercado a um cassino, ou a investimentos de alto risco. Mas isso reflete uma visão tendenciosa que, neste artigo, pretendemos derrubar, já que a bolsa também nos oferece alternativas de investimento conservadoras. É fundamental entender que tudo se trata de conhecer e gerenciar os riscos que cada investimento acarreta para obter a relação risco-retorno que melhor se adapta ao nosso perfil de investidor. E, nesse sentido, a oferta é muito ampla e variada.
A questão-chave, então, é conhecer “tudo” o que o mercado tem a nos oferecer e “escolher bem” os investimentos que se adaptam ao nosso perfil de investidor, bem como às nossas necessidades financeiras e planos de vida.
Você se interessa pelo que o mercado de capitais pode oferecer? Quer dar os primeiros passos investindo na bolsa? Compartilhamos algumas dicas para fazer isso com sucesso.
Primeira dica: Escolha um corretor que se adapte às suas necessidades. O primeiro passo para começar a investir no mercado de capitais é abrir uma conta de investimento em um corretor ou ALyC (Agente de Liquidação e Compensação). Através de uma conta de investimento, podemos adquirir valores mobiliários e investir nossas economias. Se estamos dando nossos primeiros passos, é recomendável contar com o assessoramento e acompanhamento de um profissional qualificado, que possa nos explicar não apenas as particularidades de cada alternativa de investimento, seus riscos e vantagens, mas também nos ofereça uma visão do mercado. Por exemplo, um instrumento pode nos parecer muito atraente, mas talvez esteja excepcionalmente caro no momento em que queremos comprá-lo. Nesse caso, é muito valioso contar com a visão de um especialista que possa nos explicar o contexto em que esse ativo se encontra e ajustar o momento de compra ou venda. O nível de assessoramento que cada ALyC oferece é diferente. É importante fazer uma boa pesquisa sobre aqueles agentes que nos oferecem toda a gama de serviços, desde a tecnologia até o assessoramento. Na Balanz sabemos que o papel do assessor financeiro é uma variável chave que agrega valor ao investidor, por isso, quando um cliente abre uma conta de investimento na empresa, é-lhe atribuído um assessor financeiro, sem custo, para orientá-lo, acompanhá-lo e ajudá-lo a tomar as melhores decisões financeiras com suas economias.
Segunda dica: Conhecer nosso perfil de investidor e necessidades financeiras. É importante ter clareza sobre nossos objetivos financeiros, nossas necessidades e metas. Este é o primeiro filtro que as alternativas de investimento devem passar ao serem escolhidas. Devemos avaliar se se adaptam ou não ao que precisamos. Por exemplo, não é conveniente investir em ações (que são ativos, em geral, voláteis) o capital que precisaremos em poucos meses para um investimento imobiliário, pois corremos o risco de que o preço das ações caia quando precisarmos dispor do dinheiro.
Terceira dica: Comunicar com clareza nossos objetivos e necessidades ao assessor financeiro. Quando abrimos uma conta de investimento, será solicitado que completemos um teste para conhecer nosso perfil de investidor, mas isso representa apenas uma primeira aproximação do que o nosso assessor financeiro precisa saber para nos assistir melhor. Quanto mais claros e específicos formos, melhor poderá nos orientar e acompanhar no momento de tomar decisões de investimento.
Quarta dica: A primeira experiência no mercado de capitais deve ser positiva e enriquecedora. Se já na primeira oportunidade em que decidimos investir em instrumentos financeiros não nos saímos como esperávamos, será difícil ganhar confiança e progredir.
A primeira dica sem dúvida, nesse caso, é investir de maneira segura e conservadora no primeiro investimento. Isso nos dará um ganho esperado ou muito próximo a ele, e a diretriz se estamos de acordo com esses níveis de risco ou se estamos dispostos a assumir um pouco mais em busca de maior rentabilidade.
Quinta dica: Investir no que conhecemos e entendemos. Nosso assessor financeiro pode nos orientar, mas somos nós quem tomamos as decisões, portanto, devemos tomar decisões conscientes. Não é recomendável investir no que não conseguimos compreender bem. Em certo ponto, podemos apreciar que capacitar-se, investir em educação financeira de qualidade, também é um passo muito importante para ampliar nosso leque pessoal de oportunidades de investimento.
Sexta dica: Diversificar de forma adequada. É conveniente distribuir nosso capital em diferentes investimentos, para não ficarmos expostos ao desempenho de um único ou poucos ativos. Isso é válido mesmo para carteiras conservadoras. No entanto, também devemos ter em mente que, dependendo dos ativos que escolhemos para diversificar, uma diversificação excessiva pode se tornar pouco rentável, devido ao aumento das comissões e custos operacionais. Falar sobre esse tema com nosso assessor financeiro é crucial no momento de escolher as melhores alternativas que se adaptam ao nosso perfil.
Sétima dica: Os Fundos mútuos de investimento (FCI) são uma excelente alternativa para quem está dando os primeiros passos no mercado de capitais, pois com montantes baixos é possível acessar carteiras bem diversificadas, onde a administração é delegada a profissionais especializados. Além disso, são investimentos fáceis de subscrever e resgatar, bem como são líquidos, pois o resgate é creditado em um prazo não superior a 48 horas.
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