Pagamentos com crypto: como estão avançando na América Latina?
As empresas fintech na América Latina estão incorporando cada vez mais a tecnologia blockchain e as criptomoedas em seus serviços de compras e pagamentos. Em 2022, verificou-se um aumento significativo na adopção destas tecnologias na região, o que permitiu às empresas fornecer soluções mais seguras, eficientes e acessíveis aos seus clientes.A tecnologia blockchain oferece uma plataforma segura e descentralizada para realizar transações financeiras, o que significa que os usuários podem realizar pagamentos e compras sem a necessidade de intermediários confiáveis. Além disso, a tecnologia também proporciona maior transparência na gestão de transações, o que aumenta a confiança dos usuários no sistema.Que vantagens nos oferecem as criptomoedas?
As criptomoedas, por sua vez, oferecem uma forma de pagamentos globalmente aceita e descentralizada, o que significa que os usuários podem realizar transações financeiras sem depender dos intermediários tradicionais. Além disso, as criptomoedas são mais acessíveis do que os métodos tradicionais de pagamento, o que significa que os usuários podem acessar serviços financeiros de alta qualidade a um preço mais baixo.Na América Latina, o uso das criptomoedas começou como um método de investir, mas com o chamado cripto-invierno registrado nos últimos meses do ano passado, muitos dos investidores crypto venderam suas posições por medo de uma baixa consideravelmente maior. Agora há um grupo de usuários que vem crescendo cada vez mais que são os que usam as criptomoedas e suas moedas estáveis para repatriar trabalhos realizados no exterior, pessoas locais que trabalham para outros países ou bem os novos nómadas digitais, que são pessoas estrangeiras vivendo nos países da América Latina, que usam as criptomoedas para pagar até uma Coca Cola.As empresas fintech na América Latina estão aproveitando essas vantagens e oferecendo soluções de compra e pagamento baseadas em blockchain e criptomoedas para seus clientes. Por exemplo, muitas empresas estão desenvolvendo aplicativos móveis que permitem aos usuários efetuar pagamentos e compras online com criptomoedas, o que significa que os usuários podem realizar transações financeiras de forma mais rápida e eficiente.Além disso, algumas empresas também estão oferecendo cartões de débito baseados em criptomoedas, o que significa que os usuários podem usar suas criptomoedas para fazer compras online e em lojas físicas. Isso oferece aos usuários uma forma mais flexível e conveniente de usar suas criptomoedas, o que aumenta sua adoção e popularidade.É importante ressaltar que entre as Fintech existem bolsas, DeFi, neobancos que são jogadores em pagamentos com crypto ou compra-venda de cripto e suas soluções vão desde o intercâmbio instantâneo para o pagamento ou bem que os comércios diretamente aceitem os pagamentos em criptomoedas.Quais são as empresas que oferecem este serviço?
Na Argentina, Lemon Cash oferece recepção e pagamento com criptomoedas com conversão direta a pesos argentinos para o comércio e agora se sumó Ualá, no Chile Paxful, na Colômbia Bitrefill permite pagar com Bitcoin em mais de 60 comércios além de fazer recargas telefônicas, no Peru como no Brasil Satoshi Tango, no México Wirebit permite pagamentos e cobranças com criptomoedas.Em conclusão, a incorporação da tecnologia blockchain e criptomoedas nas soluções de compras e pagamentos das empresas fintech na América Latina é uma tendência em ascensão em 2022. Com o tempo, é provável que a adoção destas tecnologias continue a aumentar na região, o que permitirá aos usuários acederem a soluções financeiras mais eficientes, de menor custo e de maior acesso, fazendo com que mais pessoas não bancárias acedam a serviços financeiros.Em 2022, algumas das principais fintechs que admitem pagamentos com criptomoedas na América Latina incluem:- Bitex: uma plataforma de pagamento baseada em blockchain que permite aos usuários realizar transações online e em lojas físicas com criptomoedas.
- Mercado Pago: uma plataforma de pagamento online que oferece soluções de pagamento com criptomoedas para seus clientes em toda a América Latina.
- Uala: uma fintech argentina que oferece cartões de débito baseados em criptomoedas e permite aos usuários realizar compras e pagamentos com criptomoedas on-line e em lojas físicas.
- Cryptomkt: uma exchange de criptomoedas com sede no Chile que oferece soluções de pagamento com criptomoedas para seus clientes.
- Flow: uma fintech colombiana que oferece soluções de pagamento com criptomoedas para seus clientes, incluindo a possibilidade de fazer compras online e em lojas físicas com criptomoedas.
- Falta de regulamentação clara: Em muitos países da América Latina, as regulamentações sobre o uso de criptomoedas ainda são incertas, o que pode criar incerteza e obstáculos para as fintech que desejam oferecer serviços relacionados com criptomoedas.
- Preocupações de segurança: A natureza descentralizada das criptomoedas coloca desafios reguladores quanto à proteção dos ativos e à privacidade dos usuários.
- Riscos de lavagem de dinheiro: Devido à falta de regulamentação, as fintechs podem estar expostas a riscos de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo se não implementarem medidas adequadas para prevenir esses riscos.
- Concorrência desleal: As regulamentações inconsistentes podem permitir que as fintech compitam de forma desleal com as instituições financeiras regulamentadas, o que pode minar a confiança no sistema financeiro e gerar desequilíbrios competitivos.
- Mudanças reguladoras: As regulamentações sobre criptomoedas podem mudar com o tempo, o que pode criar incerteza e dificuldades para as fintech que desejam oferecer serviços relacionados com criptomoedas.
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