23/02/2022 - economia-e-financas

Os primeiros passos do investidor

Por gustavo neffa

Os primeiros passos do investidor

Começaremos com os conceitos básicos, ou seja, o que representa na prática um investimento financeiro. É um termo económico muito comum relacionado com a poupança, capital e adiamento do consumo, porque o investimento é a utilização de dinheiro e de outros recursos para alcançar algum benefício económico no mundo das finanças, embora o investimento em sentido amplo cubra outros conceitos que podem ser políticos, sociais, de satisfação pessoal (beneficiência), entre outros.

Especificamente, as poupanças resultantes do trabalho ou do rendimento de um activo (como por exemplo um departamento) ou o dinheiro originado numa herança com o intuito de obter rendimentos ou rendimentos ao longo do tempo no mercado de capitais são utilizadas. O investimento é o emprego de um capital com o objectivo de aumentar, ou seja, renunciar a um consumo actual em troca de lucros futuros e distribuídos no tempo ou deixá-los para os nossos filhos, que pode ser um objectivo de investimento muito válido.

O dinheiro posto a trabalhar é colocado em títulos, valores e outros instrumentos financeiros que são emitidos por empresas ou pelo governo Com o objectivo básico de aumentar o dinheiro disponível através da percepção de juros, dividendos, variação no preço de mercado em relação ao preço de compra ou a outros conceitos.

O investimento transforma-se então nesse fluxo de fundos que representam os pagamentos e receitas que origina, considerando todos os conceitos pelos quais um investidor que possui poupança e o investe obtém em troca um retorno adicional.

Os três conceitos básicos a considerar na hora de investir são:

  1. Desempenho esperado: É a compensação obtida pelo investimento, ou seja, a sua rentabilidade.
  2. Risco tolerável: Está relacionado com a incerteza sobre qual será o rendimento real que será obtido no final do período de investimento. Entra em jogo a estimativa da capacidade de pagamento, ou seja, se o investimento puder pagar os resultados ao investidor.
  3. Horizonte temporário de investimento: refere-se ao período em que o investimento será mantido. Um investidor pode colocar o seu dinheiro a trabalhar a curto, médio ou longo prazo. Dependerá de muitos fatores, entre os quais entram em jogo a idade ou tempo disponível para ver amadurecer seu investimento, o risco que quer assumir (quanto mais longo o investimento mais arriscado) e as alternativas existentes que ditam a conveniência ou não de investir a determinado prazo.
De mais é dizer que quanto mais rentabilidade você queira tirar o dinheiro que investe, maior é a quantidade de risco que você terá que assumir. Ou seja, Quanto mais ambicioso for o investidor, terá de ser mais tolerável ao risco ou menos "averso ao risco".Hay investimentos de curto prazo que são temporários, ou seja, as que se tornam transitórias com o objectivo de manter a produção de receitas excedentárias de recursos durante um período não superior a um ano (ou seja, a contabilidade das empresas classifica), que se realiza em activos de alta qualidade, segurança e líquidos para realizar em qualquer momento. Mas também há investimentos a longo prazo realizados para satisfazer objectivos diferentes Como a utilização de recursos excedentes para produzir alguns rendimentos adicionais e que são geralmente realizados a prazos superiores a um ano.

Nos investimentos mais arriscados ou de longo prazo, o investidor sempre terá de conhecer o valor do capital de mercado, porque muitas vezes as flutuações de uma acção ou de um bónus longo podem "comerle" grande parte da rentabilidade que promete dar regularmente. Ou seja, muitas vezes, um investimento pode retornar uma perda total em determinado momento da vida do ativo, por mais que existam pagamentos periódicos sob a forma de cupões (para obrigações) ou dividendos (para ações).

Para realizar o investimento, é preciso abrir uma Conta de investimento ou "conta comitente" em qualquer agente intermediário autorizado (sociedade de bolsa ou "ALyC" na Argentina, no qual o investidor transferirá eletronicamente seu dinheiro mediante transferência bancária e acreditação posterior nessa conta de investimento específica, processo que será detalhado em outra oportunidade.

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gustavo neffa

gustavo neffa

Sou Gustavo Neffa. Diretor de Economia e Finanças no FinGurú. Parceiro e diretor da Research for Traders, liderando uma equipe de analistas de mercados. Eu desempenhoi os últimos 24 anos no setor financeiro tanto em entidades domésticas como de capitais estrangeiros, tendo ocupado o posto de Analista de Research Senior em Macrosecurities do Banco Macro e no BBVA Banco Francês, além de analistas econômicos junto ao economista-chefe do BBVA Banco Francês. Também sou professor em matéria de Finanças Corporativas, Administração de Carteras de Investimento, Valuação de Activos Financeiros, Valuação de Projetos de Investimento e Finanças Internacionais em diversos MBAs e cursos de pós-graduação em Buenos Aires e no interior do país e professor do MBA da UNLP e da UNNE de avaliação de ativos financeiros, e da pós-graduação em Mercado de Capitales da UBA em convênio com ByMA. Codiretor do Programa de Finanças Avançado da UNLP.

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