No dia 13 de janeiro, comemora-se o dia mundial da luta contra a depressão com o objetivo de conscientização sobre esta patologia.
A depressão, segundo a OMS, é uma das principais causas de incapacidade ao redor do mundo. Estima-se que a prevalência da mesma é de 1 em cada 6 pessoas, afetando mais de 300 milhões de pessoas (OMS, 2023). O grupo etário com maior risco de a sofrer são adolescentes e adultos jovens.
A que nos referimos quando falamos dela? Em primeiro lugar, é uma doença de saúde mental. Não significa simplesmente "estar triste" ou "sem vontade". A depressão encontra-se multideterminada, isto quer dizer que em sua etiologia confluem diversos e complexos fatores ambientais, genéticos, psicológicos, entre outros. A mesma pode causar graves efeitos na vida social, laboral e interpessoal de quem a sofre.
Seus principais sintomas são variados e envolvem um estado de animo deprimido (tristeza, irritabilidade), perda de interesses em atividades que anteriormente eram placenteras, dificuldades para se concentrar, mudanças no apetite e no padrão do sono, sentimentos de culpa, entre outros. A depressão pode levar muitas vezes a ter pensamentos suicidas e até mesmo a consumar.
É importante falar dela para poder preveni-la e derrubar os mitos associados à mesma. Além disso, é fundamental poder informar sobre os tratamentos eficazes e validados mundialmente. Os tratamentos cognitivos Condutas, e especialmente a Activação Condutaual, são tratamentos validados empiricamente que demonstraram eficácia no tratamento da depressão. Por sua vez, muitas vezes é necessário um tratamento interdisciplinar e combinado com psicofarmacologia.
A estigmatização dos problemas de saúde mental ainda é um obstáculo para aqueles que se encontram atravessando, pois dificultam o reconhecimento dos mesmos. Se estas coisas passarem por esta situação, é importante pedir ajuda e saber que estas não só/a.
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