02/08/2023 - entretenimento-e-bem-estar

Alimentação e desconforto psicológico associado

Por agostina pingaro

Alimentação e desconforto psicológico associado

Vivemos numa sociedade na qual a alimentação, o exercício físico e outras praticas possuem forte peso na saúde mental das pessoas. Muitas vezes, uma boa alimentação e um adequado exercício físico repercutem com um impacto positivo no bem-estar pessoal. No entanto, muitas vezes isso não acontece.Embora não haja atualmente consenso sobre a etiologia dos transtornos relacionados à alimentação, existem fatores predisponentes, desencadeantes e de manutenção dos distintos quadros. Estes três tipos de fatores interagem entre si determinando o aparecimento e o curso dos distúrbios. Estão entre os mesmos fatores de tipo sociocultural, pessoal ou psicológicos e biológicos.Atualmente, a cultura da delgadez perpetrada por meios de comunicação e redes sociais é um fator principal. Nestes, é alegado um ideal de beleza quase irreal e inatingível. Além disso. são fornecidas imagens de pessoas com um corpo extremamente magro e aparentemente perfeito, ao qual se deve aspirar. Publicam-se irresponsáveis dietas, práticas alimentares e rotinas de exercício físico sem que esses sejam recomendados por profissionais de saúde. A pressão social para alcançar esse ideal a partir das taxas fiscais contribui para criar uma certa vulnerabilidade a sofrer alguma perturbação da conduta alimentar.

Como lidar com o mal-estar associado à alimentação e aos ideais de beleza

Em primeiro lugar, é importante destacar que se começarmos a notar sintomas e muito mal-estar associado, é extremamente indispensável consultar com um profissional de saúde (psicólogo, nutricionista, etc.)

No entanto, há pequenos tips para poder ordenar os pensamentos se o mal-estar é leve. Alguns são os seguintes:

  • Colocando limites de tempo em aplicativos como Instagram ou TikTok que nos dão mal ao ver corpos diferentes ou dietas irrealizáveis.
  • NÃO CREER TODO O QUE VMOS. As pessoas solemos mostrar a melhor parte de nós em redes (mesmo, podendo editar a vida real). Por isso, é importante saber que nem tudo o que vemos é real.
  • Seguir páginas que se pareçam um pouco mais a nós. Muitas vezes ajudar a seguir modelos com corpos semelhantes, pessoas fit que nos inspire e não que tenham um ritmo muito distante do nosso.
  • Fazer atividades que gostamos de nós. Talvez não possamos seguir a rotina fit que vemos no YouTube, mas se gostamos de correr com amigos, fazer algum esporte amador, etc.
  • O mesmo com a alimentação. Não é necessário viver à base de salada. Podemos adquirir hábitos saudáveis passo a passo sem necessidade de angústia no processo.
E novamente, sempre consultar com um profissional que possa guiar-te no processo.

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agostina pingaro

agostina pingaro

Sou Agos, Psicóloga recebida da Universidade de Buenos Aires (UBA) com orientação Cognitivo - Condutaual. Atualmente sou Residente de Psicologia Infanto Juvenil no Hospital Geral de Crianças Pedro de Elizalde - Ex Casa Cuna.

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