Uma boa carta não é a que tem mais variedade ou os vinhos mais pontuados, mas a que tem a melhor curaduria. Para começar a quantidade de talheres deve ser a base da quantidade de etiquetas que deve ter uma carta.
Diagrama e organização da carta
Por tipo de vinho:
A mais clássica. É dividido em espumantes, brancos, rosados, tintos, doces. É funcional a qualquer tipo de restaurante. Pode ter subclassificações (varietais e blends; estilo). Só será utilizada subclassificações se houver quantidade suficiente de produtos. Pode-se agrupar sem colocar títulos (todos os chardonnays juntos, todos os Sauvignon blanc juntos, mas sem títulos. A ordem é relativa e vai depender do que se busca segundo onde se põe a força.Por bodega:
Pode ser baseado em grandes acordos comerciais. É em lugares onde o público que não tem um grande conhecimento de vinhos.Por origem:
Por região. O conceito que mostra os produtos de diferentes regiões Por estilo de vinho: leves, secos, de guarda, frescos e frutas. É a mais jogada. Todos os vinhos têm de ser previamente catados antes de armar a carta. É polêmica quanto ao subjetivo dos vinhos. Tem de ter atualização constante.Por variedades/corte:
das mais utilizadas e versáteis. Eles são funcionais à maioria dos empreendimentos. É uma forma simples de ordenar à carta. Internacional: divisão por zonas ou países. Segmentados por preço é outra forma também.
Para resumir, a carta de vinhos vai depender de:
- - Estilo de cozinha
- - Localização zona
- - Target ou tipo de público
- - Orçamento mensal
- - Qual é o espaço para armar a cava
- - Tipos de ferragens ou dispensar disponíveis
- - Rendibilidade média esperada
- - Ambição e aspirações
- - O tipo de cliente
- - Se houver sommelier ou não. Se há um sommelier vai poder abordar a mesa de outra maneira que um moço que não conheça de vinhos.
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