Beber, provar, provar... são o mesmo?
NÃO! Aqui te explico a diferença para que te luzcas com seu povo!
Beber: Tomar um líquido. Acção fisiológica para satisfazer uma necessidade (fisiológica) ou para outro objetivo (placer).
Degustar: Não é necessário ter conhecimentos prévios, técnicos ou aplicar um método. Tenho que ter uma pessoa que seja guia. É dada atenção. Provavelmente se faça por hedonismo.
Catar: Está associado ao profissional. É um conceito que abrange muitas questões. Para ser um bom catador ou catadora há que ter conhecimentos teóricos e práticos (experiência de campo: catar). Isto soma-se a prestar atenção, concentrar-se e usar a memória (comparação com as experiências que tive antes). Ambiente adequado. Silêncio.
É necessário ser claro com a terminologia utilizada. O vocabulário muda o tempo todo. Outra coisa fundamental é a metodologia: passos a seguir. Isto diz respeito à ordem. É a forma na qual um não se esquece de tudo o que um tem a dizer do vinho. Não há um regulamento escrito, mas há parâmetros estabelecidos. Não se aprendem de um dia para o outro. Para ajustar os parâmetros de cata deve ser feita catas e escutar outros fazendo catas e ajustar os parâmetros próprios (detecção dos seus próprios).
Quais são os passos a seguir para catar um vinho corretamente?
É preciso passar pela fase visual, depois pela fase olfativa, e por último a gustativa.Primeiro sempre o visual, ver a cor do vinho, se esta límpido e brilhante. Depois na fase olfativa é importante diferenciar entre cheiro e aroma é a via pela qual percebo o estímulo.
Olor: tudo o que for por via nasal direta (oler sem tocar o vinho).
Aroma: tudo o que for por via nasal indireta, retronasal e retrofaringea (vinos na boca).
Em nosso caso, os dois termos são usados como sinônimos, e por usos e costumes o cheiro é para algo desagradável e aroma como algo agradável e positivo.
A primeira olfação é feita à copa quieta (ver se o vinho está saudável ou não), e depois pode-se oxigenar agitando a copa. Quando oxigenamos o vinho o que buscamos é abrir o vinho (expressividade, complexidade, caráter ou família, descritores particulares).
Por último, na boca dividida em 3 partes: ataque (dulce), meio de boca (acidez, texturas), final de boca (longitude e permanência, amargor, aromas retronasais).
O limiar não muda no tempo, o que muda é a aprendizagem e a concentração. Muda o trabalho que um faz para detectar esse componente. O que muda também é o que um reconhece O limiar é fisiológico. Muda o uso da memória.
Se não te frustres se quando estas tomando um vinho não encontrarem esse famoso aroma a ameixa, frutilla ou a uva mesma que diz as pessoas. Ouça os que sabem, mas mais importante TOMA VINO e ganha sua própria experiência.
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