Jesús Daniel Romero e William Acosta para Poder & Dinero e FinGurú
Os sonhos de criar um bloco econômico com o propósito de contrabalançar o uso do dólar foram estabelecidos em Kazan, Rússia, durante a décima sexta reunião do BRICS. Mas enquanto essa reunião do bloco ocorria em Washington, acontecia a reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM)
Durante o encontro do BRICS, 12 países foram aceitos como novos parceiros. Estes são:
✅ Argélia
✅ Bielorrússia
✅ Bolívia
✅ Cuba
✅ Indonésia
✅ Cazaquistão
✅ Malásia
✅ Nigéria
✅ Tailândia
✅ Turquia
✅ Uganda
✅ Cazaquistão
✅ Vietnã
De acordo com as normas estabelecidas por quem dirige o grupo, esses países seriam apenas parceiros sem ter status de membros permanentes.
Mas além de ser um encontro para adicionar membros, parecia, mais do que uma reunião de bloco econômico, uma rodada de inclusão de mais parceiros ainda sem resolver diferenças entre os estados membros ou articular seu propósito que não seja somente contrabalançar a utilização do dólar norte-americano como moeda global.
Notável a ausência do Presidente do Brasil, Lula Da Silva, por questões de saúde, como um dos membros permanentes do BRICS. O Brasil fez notar publicamente que não apoiaria a inclusão da Venezuela como país parceiro citando a necessidade de estudar bem essa candidatura. Lula tem sido crítico do regime Venezuelano por não mostrar as atas das eleições presidenciais do passado 28 de julho e também manteve uma posição reservada pelo resultado das mesmas e pelas ações da Venezuela contra a Guiana. Lula protege sua imagem de líder internacional com o objetivo de ser mediador internacional entre a Rússia e a Ucrânia.
A situação da Venezuela é complicada. Não pôde se unir ao grupo BRICS e depende dos investimentos russos, o que reflete sua difícil posição internacional.
No final, a Venezuela fica de fora dos BRICS este ano, e Cuba e Bolívia são convidados a ser parceiros. Mas em seu retorno ao terminar a reunião com as mãos vazias de Nicolás Maduro como resultado, o avião presidencial venezuelano fez escala em Teerã enquanto outros dois cujas matrículas são #YV2984 e #YV3545 permaneciam em Kazan. Talvez buscando fotos VIP como uma maneira de justificar esse grande gasto de recursos do país. Entre 750 mil dólares e um milhão de dólares custou esse movimento logístico para....nada.
A declaração dos BRICS urge que membros e parceiros sigam os estandartes das Nações Unidas, condena as ações de Israel no Oriente Médio com relação a seus ataques contra o consulado iraniano na Síria e sua invasão por tropas terrestres no sul do Líbano.
Enquanto os países que compõem este bloco emergente de BRICS aspiram a grandes objetivos e contrabalançar seu principal inimigo, o império norte-americano, devemos notar que os organizadores deste evento avisaram seus participantes para levar dólares e euros em dinheiro devido às restrições de uso de cartões de crédito. Dólares e euros em dinheiro continuam a mostrar que são bem-vindos em qualquer parte do mundo. Esse fato sublinha a persistente relevância e aceitação do dólar e do euro no comércio global, evidenciando que, apesar das intenções de diversificação econômica, as moedas tradicionais continuam sendo valiosas e necessárias em qualquer parte do mundo.
Jesús Daniel Romero se tornou oficial através do Programa de Alistados da Marinha, e se formou com honras na Universidade Estadual de Norfolk, recebendo uma Licenciatura em Ciências Políticas. Posteriormente, se graduou do curso de Doutrinação Pré-Voo de Aviação Naval do Comando de Escolas de Aviação Naval e seguiu o treinamento intermediário nas esquadrilhas VT-10 e VT-86. Serviu a bordo de um cruzador de mísseis nucleares, barcos de operações anfíbias e esquadrões de estado maior, um esquadrão de bombardeio de asa fixa de ataque e uma ala aérea de porta-aviões, foi enviado à Líbia, Bósnia, Iraque e Somália. Prestou serviços em turnês com a Agência de Inteligência de Defesa (DIA) no Panamá, o Centro Conjunto de Inteligência do Pacífico no Havai e o Comando Contábil Conjunto de POW/MIA. Jesús e sua equipe atacaram com sucesso uma organização criminosa internacional que operava em vários países e nos Estados Unidos, desmantelando e interrompendo atividades criminosas em nome dos cartéis mexicanos.
William L. Acosta é o fundador e diretor executivo da Equalizer Private Investigations & Security Services Inc. Uma agência de investigação autorizada e vinculada em NYS, FL. Com escritórios e afiliados em todo o mundo. A Equalizer mantém escritórios e filiais nos Estados Unidos em Nova Iorque, Florida e Califórnia. Desde 1999, as investigações da Equalizer fecharam com sucesso centenas de casos, que vão desde homicídios, pessoas desaparecidas até outros crimes. Tem estado envolvido na defesa penal de centenas de casos de defesa penal estaduais e federais que vão desde homicídio, narcóticos, crimes de Rico, lavagem de dinheiro, conspiração e outras acusações federais e estaduais. Especializa-se em investigações internacionais e multijurisdicionais, e nos últimos anos realizou investigações na Alemanha, Itália, Portugal, Espanha, França, Inglaterra, México, Guatemala, El Salvador, Honduras, Panamá, Colômbia, Venezuela, Argentina, Bolívia, Equador, Peru, Brasil, Porto Rico, República Dominicana, entre outras localidades. Conduziu ou coordenou centenas de investigações relacionadas ao tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e homicídios; e tem sido instrutor e palestrante internacional sobre vários temas de investigação. Especialidades: Investigações de Defesa Criminal, Investigações Internacionais, Homicídios, Operações Encobertas de Narcóticos, Investigações, Investigações de Lavagem de Ativos, Conspiração, Tráfico Internacional de Pessoas, Vigilância, Terrorismo Internacional, Inteligência, Contramedidas de Vigilância Técnica, Investigações de Assuntos Internos, Segurança Nacional.
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