O anúncio no Congresso durante o início da Assembleia Ordinária
Está chegando o momento que todos esperavam, não é que alguém disse ou é isca, pelo contrário, é. É real, leitor, não é fumaça. Por isso abro meu editorial da semana pela primeira vez na minha 'fucking' vida, por isso meu editorial vai falar sobre o famoso, bendito, mais-que-perfeito: Pacto de Maio.
O tão anunciado na sua primeira Assembleia Ordinária no Capitólio, desculpe... Congresso da Nação em seu estilo mais ianque de dirigir as palavras em pleno hemiciclo à noite, show de horário nobre, anunciava com pompa e circunstância o tão ansiosamente desejado Pacto de Maio justamente para o dia da pátria no próximo 25 de maio, um sábado para ser mais preciso.
Enfim, faltando quase uma semana para o evento mais "trascendental", estão acontecendo coisas muito estranhas, mais como déjà vus de um país vivido; há não muito tempo, dois trens se colidiram em uma curva em pleno Palermo por culpa de desinvestimentos ferroviários não apenas da Era Milei, mas também desde Randazzo até não menos de uma semana atrás, para que vejam que eu não casei com ninguém, achei muito patéticas as idas e vindas jogando culpas quando o evidente está à vista, e isso é um sintoma de que infelizmente ninguém faz as coisas direito, à improvisação e nada mais, sem medir consequências para um futuro próximo. Digo que o pórtico que sustenta o viaduto da linha Roca não desmoronou em plena hora de pico, é um milagre, para dizer sem rodeios que devido à imprensa evidenciando esse desastre futuro, pelo menos Caputo, o 'Pijus Maximus' da economia teve piedade de nós, suportando 8 meses de viagens lentas no trem, paciência que pelo menos estamos vivos, mas com aumento.
Agora vamos às disputas linguísticas, a oposição tentando ver se há brecha ou não para aprová-lo no senado, testando se são capazes de se queimar ou de salvar seu precioso traseiro ante o olhar da cidadania que não aguenta mais os aumentos descontrolados dos serviços e necessidades básicas, ante um salário meramente estagnado (ou não em certos sindicatos) e o dólar paralelo também estagnado, uma inflação galopante que ninguém no curto prazo vai sobreviver. Justamente ontem, quando o metrô duplicou seu preço na passagem, o governo exibindo hipocrisia como se nada estivesse acontecendo junto aos séquitos de virgens que são como os NPCs de um jogo online tipo MMORPG que não têm outra coisa a não ser ser um robô trepador e repetidor evoluído de um papagaio no fim, as desculpas para conseguir o tão desejado pacto é como nos velhos tempos, bah... a velha confiável: chicote e carteira, mas dito desta maneira "chicote e lei básica".
DESCULPEM GENTE, ISTO É ÚLTIMO MOMENTO.
Ao momento de quase terminar meu editorial, estive re-googlendo "Pacto de Maio" e por arte de mágica aparece uma notícia de La Voz del Interior de que Milei saiu do Pacto, WHAT THE FUCK...?
Desculpem-me gente, tinha um título e tive que modificá-lo: colocar símbolos de interrogação.
Incrível que estava preparando este editorial para você quando toma seu mate, ou café, ou bem dormindo de conchinha com seu parceiro, mas: O que aconteceu...?
Cadeiras voaram na Casa Rosada? Karina, A Grande Irmã ou a Onee-San lançou as goma cartas e deu o alerta?
Este editorial desconfigurou por completo já na última hora, tinha coisas para dizer, mas bue...
O que vamos fazer.
Espero que gostem do meu estranho editorial de sábado, não se esqueça de me seguir no X (ex-Twitter que não vamos esquecer), inscreva-se aqui se tiver um botão de inscrição, compartilhe este post e de passagem, se tiver alguns trocados sobrando, pode me doar em Tecito ou Matecito
Muito obrigado por ler e, de passagem, dedico com carinho profundo à memória de minha cachorrinha que ontem foi para Deus e a quem vou sentir muita falta.
Então nos lemos no próximo sábado, amo vocês.
Tchau...
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