A controvérsia em torno do avião N18RU e sua conexão com o CPAC Argentina

Jesús Daniel Romero e William Acosta do Miami Strategic Intelligence Institute para Poder & Dinero e FinGurú

O avião registrado nos EUA com matrícula N18RU chamou recentemente a atenção pública devido à sua associação com a Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC) realizada na Argentina. Este jato Bombardier Global 5000, propriedade do empresário colombiano Ricardo Uribe do Rua Group, é um avião de luxo com o número de registro norte-americano N18RU. O custo de operação desta aeronave é de aproximadamente oito mil dólares por hora de voo (Aviation Week, 2025).

Ele chegou ao Aeroparque Jorge Newbery em Buenos Aires vindo de Miami em 25 de fevereiro de 2025, transportando Laura Belén Arrieta, uma argentina de 32 anos que fez parte do comitê organizador do evento (Ministério dos Transportes, 2025).

Arrieta, com experiência na indústria da aviação, atualmente trabalha para a OCP Tech e a COC Global Enterprise, empresas associadas a Leonardo Scatturice, um empresário baseado em Miami com fortes vínculos com a liderança da CPAC nos Estados Unidos (OCP Tech, 2025).

Antes de seus papéis atuais, Arrieta foi comissária de bordo em pelo menos duas companhias aéreas e completou um treinamento para tripulação de aviação executiva em Buenos Aires. Posteriormente, mudou-se para os EUA, onde começou sua carreira nos setores corporativo e tecnológico.

Scatturice, CEO da OCP Tech e cofundador da COC Global Enterprise, desenvolveu uma carreira em tecnologia e investimento. A OCP Tech é conhecida por sua colaboração com a Cisco, enquanto a COC Global Enterprise opera como um fundo de investimento com presença tanto nos EUA quanto na América Latina (COC Global Enterprise, 2025).

Seu relacionamento com Arrieta ganhou notoriedade após sua participação na CPAC Argentina, particularmente devido à chegada do N18RU, a aeronave que a transportou de Miami.

Controvérsia sobre supostas irregularidades na chegada

Ao chegar a Buenos Aires, o avião foi levado a um hangar, onde permaneceu até sua partida para Paris em 5 de março. Fontes oficiais indicam que foram seguidos os procedimentos padrões, com a bagagem pessoal de Arrieta inspecionada ao entrar, enquanto a carga da aeronave aparentemente permaneceu selada durante sua estadia no país (Ministério dos Transportes, 2025).

No entanto, figuras da oposição expressaram preocupações sobre a minuciosidade das inspeções aduaneiras, sugerindo que Arrieta pode ter evadido os procedimentos regulares de aduana (Rodríguez, 2025).

Em resposta, o porta-voz do governo, Manuel Adorni, afastou essas acusações, afirmando que todas as inspeções necessárias foram realizadas e não foram detectadas irregularidades (Presidência da Nação, 2025).

Essa controvérsia acendeu debates políticos na Argentina, especialmente devido às conexões de Arrieta com a administração de Javier Milei. Fotos dela ao lado do presidente alimentaram especulações sobre sua influência dentro do governo e seu papel na organização da CPAC Argentina (Rodríguez, 2025).

História do avião N18RU e seus vínculos com escândalos internacionais

Além da recente controvérsia, o N18RU já havia estado sob escrutínio devido ao seu histórico. Atualmente está registrado sob TVPX Aircraft Solutions Inc Trustee, uma empresa com sede em North Salt Lake, Utah (Administração Federal de Aviação, 2025).

Anteriormente, a aeronave estava vinculada à Aircraft Guaranty Corporation (AGC), uma companhia envolvida em um escândalo significativo quando sua proprietária, Debra Lynn Mercer-Erwin, foi condenada em novembro de 2024 e sentenciada a 16 anos de prisão por lavagem de dinheiro, fraude eletrônica e conspiração para fabricar e distribuir cocaína (Departamento de Justiça dos EUA, 2024).

As investigações revelaram que Mercer-Erwin usou a AGC para registrar aviões envolvidos em operações ilícitas, o que levou a um maior escrutínio das empresas fiduciárias que gerenciam frotas de aviões privados nos EUA (Smith, 2024).

Essa conexão anterior levanta novas questões sobre o uso atual do N18RU, especialmente dado seu envolvimento em eventos políticos de alto perfil como a CPAC Argentina. Além do escrutínio sobre a TVPX, a empresa também foi vinculada à venda do Falcon 900 T7-77PR, um avião supostamente adquirido para uso do presidente cubano Miguel Díaz-Canel (García, 2025).

A TVPX, uma empresa fiduciária de aviões com sede nos EUA, se especializa em manter registros de aeronaves em nome de proprietários estrangeiros, permitindo que operem sob diversas jurisdições enquanto cumprem com as regulamentações (TVPX Aircraft Solutions, 2025).

Segundo fontes da indústria da aviação, o T7-77PR foi vendido através de intermediários, com sua estrutura de registro gerida por meio de um fideicomisso relacionado à TVPX (Aviation Week, 2025).

A aquisição do avião pelo governo cubano gerou controvérsia, uma vez que Cuba continua sob rigorosas sanções dos EUA, levantando questões sobre os mecanismos legais e financeiros que facilitaram a transação (García, 2025).

Essa conexão adiciona mais uma camada de escrutínio ao papel da TVPX nas transações internacionais de aeronaves, particularmente em casos que envolvem figuras políticas de alto perfil. Dados os vínculos anteriores do N18RU com a AGC, uma empresa profundamente implicada em investigações criminais, analistas estão examinando se a participação da TVPX na estruturação da propriedade de aeronaves merece uma supervisão maior (Smith, 2024).

O caso de Fred Machado e suas ramificações políticas na Argentina

Outro nome que surgiu no meio dessas investigações é o empresário argentino Federico Andrés "Fred" Machado, que atualmente está preso na Argentina. Em 2021, Machado foi preso a pedido do sistema judiciário dos EUA, que o acusou de conspiração para fabricar e distribuir cocaína, lavagem de dinheiro e fraude (Departamento de Justiça dos EUA, 2021).

As autoridades americanas alegam que Machado esteve envolvido na importação de grandes quantidades de cocaína e em esquemas fraudulentos relacionados à compra de aeronaves (Departamento de Justiça dos EUA, 2021).

Sua prisão causou comoção na Argentina, pois ele foi associado a figuras políticas e ao fornecimento de aviões privados para campanhas eleitorais. Notavelmente, seu nome foi vinculado ao economista e ex-candidato presidencial José Luis Espert, que admitiu ter voado em um avião conectado a Machado, mas negou conhecer seu histórico criminal (Fernández, 2021).

Conexões da CPAC Argentina com Trump e Milei

O evento CPAC Argentina 2024, que incluiu Arrieta e Scatturice, também contou com figuras proeminentes do movimento conservador dos EUA, como Matt Schlapp e Barry Bennett. Schlapp, presidente da União Conservadora Americana (ACU), é um firme apoiador de Donald Trump e desempenhou um papel fundamental na expansão internacional da CPAC, especialmente na América Latina (União Conservadora Americana, 2024).

Enquanto isso, Barry Bennett, estrategista republicano e assessor sênior da campanha presidencial de Trump em 2016, foi instrumental na formação de estratégias para ampliar a influência conservadora em nível global (Bennett, 2024). Ambos assistiram à CPAC em Buenos Aires, onde se encontraram com o presidente Javier Milei. Este encontro fortaleceu ainda mais os laços entre a administração de Milei e o movimento conservador dos EUA, com Trump como figura dominante (Presidência da Nação, 2025). Milei expressou constantemente sua admiração por Trump, até adotando algumas de suas estratégias de comunicação política (Rodríguez, 2025).

Uma rede crescente de alianças

A convergência de figuras como Schlapp, Bennett, Scatturice e Arrieta dentro da CPAC Argentina destaca uma colaboração cada vez mais forte entre o movimento conservador dos EUA e a direita emergente na América Latina. A participação de Milei no evento, junto com seu discurso de encerramento, reafirmou sua aliança com o movimento conservador global (Presidência da Nação, 2025).

O escrutínio em torno do N18RU, seu histórico e as conexões entre seus passageiros e diversas figuras políticas e empresariais demonstram como a geopolítica e os interesses privados podem se entrelaçar em cenários de alto perfil. Embora o governo argentino negue qualquer irregularidade, membros da oposição continuam exigindo maior transparência nos procedimentos aduaneiros e nos vínculos de Milei com a elite conservadora dos EUA (Rodríguez, 2025).

Além disso, a participação da TVPX na facilitação de transações de aeronaves, desde os antecedentes do N18RU com a AGC até o Falcon 900 vinculado a Díaz-Canel, levanta preocupações mais amplas sobre o papel das empresas fiduciárias na aviação global e seu possível uso para contornar a supervisão regulatória (García, 2025).

História de vida de Leonardo Orlando Scatturice

Nascimento e juventude:

Nascido em Lanús, Argentina. Desde jovem enfrenta dificuldades, sendo expulso de várias escolas. Consegue ingressar no Liceu Naval graças a um amigo de seu pai, embora também seja expulso de lá (Alconada Mon, 2025).

Início de carreira:

Começa a trabalhar na Secretaria de Inteligência do Estado (SIDE) como motorista em uma categoria baixa. Seu tempo na SIDE dura apenas oito meses, após os quais se envolve no mundo policial e estabelece conexões com figuras do setor de segurança (Alconada Mon, 2025).

Consultoria e empresas:

Fundação da C3 Consulting, uma consultoria focada em tarefas de inteligência, com sede em Lanús e Puerto Madero. No entanto, a empresa se torna objeto de investigações judiciais devido às suas conexões com espionagem (Alconada Mon, 2025). Mantém mais de uma dúzia de empresas registradas em seu nome no estado da Flórida (Departamento de Estado da Flórida, 2025).

Emigração:

Muda-se para o Panamá e depois para os Estados Unidos, onde estabelece várias empresas offshore e começa a acumular riqueza. Casa-se com Diana María Marquardt, uma argentina naturalizada americana, em uma tentativa de obter a residência nos EUA (Serviços de Cidadania e Imigração dos EUA, 2024).

Influência política:

Ao longo de sua carreira, Scatturice estabelece conexões com figuras-chave do Partido Republicano dos EUA, incluindo Matt Schlapp e Barry Bennett, e organiza a cúpula entre Donald Trump e Javier Milei em 2024 (União Conservadora Americana, 2024).

Demanda migratória

O julgamento mais relevante na vida de Scatturice está relacionado à sua solicitação de residência nos Estados Unidos. Após casar-se em 2020, Scatturice solicitou uma permissão de residência, mas sua solicitação foi negada pelas autoridades migratórias, que suspeitaram que seu casamento tinha motivações mais estratégicas do que românticas (Serviços de Cidadania e Imigração dos EUA, 2024).

Detalhes do julgamento:

●     Data da solicitação: Apresentou sua solicitação para a permissão de residência em 2021.

●     Rejeição: Em fevereiro de 2024, um tribunal da Flórida rejeitou sua solicitação, argumentando que havia irregularidades em seu processo migratório (Tribunal Distrital dos EUA, Distrito Sul da Flórida, 2024).

●     Fechamento do caso: Em 24 de fevereiro de 2024, sua solicitação de residência foi encerrada, deixando Scatturice sem o status migratório que buscava (Serviços de Cidadania e Imigração dos EUA, 2024).

Argentina e a recorrente “Guerra dos Aviões”

Além do contexto político, o que se faz evidente é a presença recorrente de aviões privados e voos em operações políticas e diplomáticas de alto impacto na Argentina. Cada episódio levanta perguntas sobre a transparência nos controles, o uso de aeronaves em operações questionáveis e as implicações geopolíticas que esses eventos podem gerar.

Na edição de 14 de março de 2025, La Nación publicou um artigo de Hugo Alconada Mon que aprofunda a figura de Leonardo Orlando Scatturice e suas conexões com o mundo da espionagem na Argentina. Segundo o artigo, Scatturice surgiu em Lanús, colaborou com a Polícia de Buenos Aires e teve vínculos com a antiga Secretaria de Inteligência do Estado (SIDE). Mais tarde, fundou uma consultoria e, após enfrentar problemas legais, mudou-se para o Panamá e Estados Unidos, onde estabeleceu negócios e acumulou uma considerável riqueza (Alconada Mon, 2025).

O artigo também menciona que Scatturice foi alvo de escutas telefônicas que revelaram subornos a juízes, ameaças entre funcionários e vigilância de jornalistas. Essas escutas faziam parte de um conflito interno dentro da SIDE, enfrentando Antonio “Jaime” Stiuso com uma facção liderada por Fernando Pocino. Finalmente, determinou-se que as acusações eram uma artimanha nessa luta interna, e o caso foi encerrado (Alconada Mon, 2025).

Além disso, o artigo destaca a recente controvérsia que envolve Scatturice e Laura Belén Arrieta. Arrieta viajou de Miami a Buenos Aires em um avião propriedade de Scatturice, o que gerou suspeitas sobre possíveis irregularidades nos controles aduaneiros. No entanto, tanto fontes governamentais quanto pessoas próximas a Scatturice negam qualquer irregularidade, afirmando que foram realizadas todas as inspeções necessárias.

Em resumo, o artigo de Alconada Mon oferece um relato detalhado da carreira de Scatturice e suas conexões com figuras-chave da espionagem argentina, incluindo Antonio “Jaime” Stiuso, enfatizando como essas relações influenciaram sua carreira e os eventos recentes que o cercam (Alconada Mon, 2025).

O caso Dark Star e seu impacto na política argentina

O caso Dark Star, denunciado por Antonio “Jaime” Stiuso, expôs uma suposta rede criminosa dentro da Agência Federal de Inteligência (AFI) que operava em colaboração com figuras empresariais nos setores de tecnologia e telecomunicações. Segundo a denúncia, essa rede se dedicava a escutas ilegais, vigilância de jornalistas, corrupção governamental e outros crimes graves (Poder Judiciário da Nação, 2025). Entre as acusações apresentadas na denúncia de Stiuso estavam:

●     Espionagem ilegal: Interceptação não autorizada de comunicações e vigilância de jornalistas e políticos.

●     Corrupção no Poder Executivo: Atos de suborno e desvio de verbas em pelo menos um ministério.

●     O assassinato de Luis “El Lauchón” Viale: Um ex-agente de inteligência vinculado à SIDE, que morreu em uma operação policial em 2013 sob circunstâncias suspeitas.

●     Encobrimento de provas na tragédia de Once: Manipulação de informações-chave sobre o acidente de 2012 na estação Plaza Miserere, que resultou em 52 mortes (Poder Judiciário da Nação, 2025).

Um dos nomes mencionados na denúncia foi, coincidentemente, o de Leonardo Scatturice, que já havia sido implicado em outras investigações por sua participação em atividades de espionagem e negócios relacionados à inteligência (Alconada Mon, 2025).

Essa acusação reforça a imagem de Scatturice como uma figura com laços profundos com os setores mais obscuros do poder e contextualiza seu papel em eventos recentes, como sua participação na CPAC Argentina e a chegada do N18RU. Apesar das acusações, o caso Dark Star ficou preso em disputas internas dentro dos serviços de inteligência e não resultou em consequências judiciais significativas naquele momento (Poder Judiciário da Nação, 2025).

A narrativa predominante de que o caso Dark Star foi simplesmente uma disputa interna entre Antonio Stiuso e Fernando Pocino, e que ambos os casos foram encerrados sem repercussões, foi corroborada por alguns setores, incluindo o artigo de La Nación de Hugo Alconada Mon publicado em 14 de março de 2025. No entanto, nossas investigações sugerem que essa explicação pode não refletir toda a verdade. Pergunta: Chamaram o promotor?

Embora seja verdade que Stiuso e Pocino foram figuras-chave em um conflito histórico dentro dos serviços de inteligência da Argentina, os eventos denunciados em Dark Star vão além de uma mera rivalidade pessoal. A existência de espionagem ilegal, corrupção e o encobrimento de crimes graves — como o assassinato de Luis “El Lauchón” Viale e a manipulação de provas na tragédia de Once — sugere um nível operativo que transcende uma briga pessoal entre espiões (Poder Judiciário da Nação, 2025).

Uma investigação derivada da causa “Dark Star”, impulsionada pelo próprio Stiuso, ainda está em andamento na justiça federal. O dado não é menor: na mesma obra, a prova que complica Scatturice foi ordenada a ser preservada pela justiça, apesar da tentativa dos denunciados de obter uma autorização judicial para que fosse destruída. Final aberto (Poder Judiciário da Nação, 2025).

Além disso, embora os casos tenham sido oficialmente encerrados, o contexto em que isso ocorreu merece um escrutínio. Na Argentina, os casos de alto perfil relacionados à inteligência e corrupção frequentemente são arquivados por falta de provas, mais do que porque os eventos denunciados não tenham ocorrido. Outro ponto crucial é que Leonardo Scatturice aparece nessas investigações com um papel que ainda não está claro. Seus laços com o mundo da espionagem e a tecnologia relacionada à inteligência poderiam ter lhe conferido certo grau de impunidade, especialmente se ele contava com apoio de facções dentro do estado ou conexões no exterior (Alconada Mon, 2025).

Nesse sentido, a recente atenção da mídia em Scatturice e na CPAC Argentina, combinada com seu vínculo com o N18RU, sublinha a necessidade de reavaliar esses eventos passados com maior profundidade. O fato de que Alconada Mon e La Nación tenham retomado o tema, adotando a versão de que foi simplesmente uma disputa interna, pode ser uma estratégia para desviar a atenção de elementos ainda mais comprometedores.

O que é evidente é que a CPAC Argentina não foi simplesmente um evento político, mas um reflexo da crescente colaboração entre figuras direitistas globais, com implicações que vão além da ideologia. Se você precisar de informações adicionais ou mais detalhes sobre algum aspecto específico, não hesite em me avisar.

Conclusão

A narrativa em desenvolvimento em torno de Leonardo Orlando Scatturice, Laura Belén Arrieta e o avião N18RU serve como um estudo de caso convincente sobre a intrincada interação entre os negócios internacionais, a política e a espionagem. À medida que ambas as figuras navegam pelas complexidades do panorama político dos EUA, suas conexões com figuras conservadoras proeminentes, junto com práticas comerciais questionáveis, levantam preocupações significativas sobre a transparência e a supervisão regulatória.

As controvérsias em torno da chegada do N18RU e seus vínculos com escândalos passados destacam as possíveis vulnerabilidades nos marcos regulatórios que regem a propriedade de aeronaves e as operações corporativas (Smith, 2024).

Além disso, a capacidade de Scatturice e Arrieta para estabelecer e operar negócios nos EUA sem uma autorização legal clara sublinha os desafios que as autoridades enfrentam para fazer cumprir as leis de imigração e negócios, particularmente no contexto da política global (U.S. Citizenship and Immigration Services, 2024).

À medida que o panorama político evolui, particularmente com os crescentes laços entre os movimentos conservadores dos EUA e suas contrapartes na América Latina, as implicações dessas conexões vão além de meras afiliações ideológicas. Refletem uma tendência mais ampla de colaboração que pode influenciar futuros desdobramentos políticos e econômicos em ambas as regiões.

Este relatório enfatiza a necessidade de um maior escrutínio e regulação das práticas comerciais internacionais, particularmente aquelas que envolvem indivíduos e entidades com conexões políticas. Enquanto os interessados continuam exigindo responsabilidade e transparência, as investigações em andamento sobre Scatturice, Arrieta e seus associados sublinham as complexidades da geopolítica moderna e a urgente necessidade de reformar os mecanismos de supervisão. O percurso desses indivíduos serve como um lembrete das possíveis consequências das linhas difusas entre negócios, política e legalidade em um mundo cada vez mais interconectado.

Referências

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Sobre os Autores

William L. Acosta: Graduado Magna Cum Laude da PWU e Universidade de Aliança. Oficial de polícia aposentado de Nova York e fundador da Equalizer Private Investigations & Security Services Inc. Desde 1999, dirige investigações sobre narcóticos, homicídios e pessoas desaparecidas, participando da defesa penal estadual e federal. Especialista em casos internacionais, coordenou operações na América do Norte, Europa e América Latina.

Jesús D. Romero: Graduado Magna Cum Laude da Universidade Estadual de Norfolk. Oficial aposentado do serviço de inteligência da Marinha dos EUA e de Operações de Inteligência do Exército com 37 anos de serviço. Trabalhou na indústria de defesa com a British Aerospace Systems e a Booz Allen Hamilton. Comandou uma unidade da Agência de Inteligência de Defesa no Panamá e supervisionou operações no Caribe, América Central e América do Sul. Membro e co-fundador do Miami Strategic Intelligence Institute. Autor bestseller na Amazon e comentarista de rádio, televisão e meios impressos. Membro e cofundador dogrupo de expertos Instituto de Inteligencia Estratégica de Miami.