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Por que é relevante o acordo comercial entre os EUA e a União Europeia?

Por Miami Strategic Intelligence Institute

Por que é relevante o acordo comercial entre os EUA e a União Europeia?

Leonardo Morales, Fellow Sênior, MSI²

Uma grande agitação foi formada pelos meios de comunicação de esquerda em todo o planeta, após o anúncio das novas tarifas a países que negociam com os Estados Unidos e que não chegaram a um acordo antes de 1º de agosto.

Muitos acataram sem protesto a taxa imposta por Washington, especialmente os que pagarão entre 10% e 15%.

Em vários casos, como o México, que comercializa 80% do que produz com os EUA, Trump tem sido paciente e estendeu o prazo de negociações em busca de acordos bilaterais benéficos para ambas as partes. Porque o inquilino da Casa Branca não quer abusos, mas sim Justiça, o que deveria ter sido verdade há décadas. Também estendeu prazos e permitiu que as conversas ocorram em uma base pragmática com a China em busca de um entendimento comum.

As tarifas entram em vigor em 7 de agosto. Muitos pensaram que Trump apenas advertia ou ameaçava (a palavra de ordem de seus adversários políticos) e que no final teria que ceder a tantas pressões internacionais. Grande erro!

Como milhões de americanos já sabem, Trump não aposta para perder, muito menos para mudar de rumo. Nem a morte de perto o fez recuar. Pelo contrário. Também não tem muito tempo para brincar, por isso, quando necessário, ajusta a corda e ao não ver respostas, toma decisões ou acelera estratégias. Assim ocorreu com a Europa.

Alguns criticam a presidente da União Europeia, especialmente o presidente francês Emmanuel Macron, que se empenhou em construir protagonismo ao contradizer Trump, muito mais depois do famoso tapa de sua parceira matrimonial. Macron quer demonstrar determinação e independência e imediatamente lamentou a suposta fraqueza de Ursula Von Der Leyen diante de Trump.

Acordo histórico

A fórmula foi simples. Von Der Leyen captou muito bem a mensagem do presidente americano, porque, no momento atual, a Europa não está em posição de se impor e atacar como leão. Há muitas coisas em jogo e a presidente - sem muitas opções - usou a balança.

Na história dos Estados Unidos, após o pacto com a China em 2020, não havia sido alcançado um acordo comercial de tal magnitude e relevância como o que obteve o presidente Donald J. Trump com a União Europeia e seus 27 países membros.

O acordo contempla uma tarifa de 15% aos produtos europeus que entrarem nos EUA e o compromisso de investimentos por mais de 600 bilhões de dólares adicionais aos já acordados em diferentes setores da economia americana até 2029.

O anterior fortalece a consolidação do dólar americano como moeda de reserva mundial, diante das intenções dos países membros do BRICS (bloco socialista) de destruir a hegemonia financeira de Washington.

Enquanto alguns economistas alinhados às políticas econômicas do governo anterior de Joe Biden fazem previsões negativas, a realidade dita o contrário.

A economia americana cresceu entre abril e junho (segundo trimestre) 3%, como havia previsto o secretário do Tesouro, Scott Bessent, e assessores econômicos da Casa Branca.

No entanto, os meios de comunicação liberais seguem em frente com sua agenda para fomentar a incerteza sobre as tarifas e a mudança estratégica dos EUA no comércio mundial. Também faz isso o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, que se tornou a pedra dentro do sapato do Presidente.

Powell propôs - pela quinta vez consecutiva - manter inalterada a taxa de referência de juros do país na faixa de 4,25% a 4,50%, em um desafio aberto aos republicanos e ao chefe do Escritório Oval, que pedem uma redução considerável das taxas de juros para que a economia se mova de forma mais acelerada, ao mesmo tempo que os americanos e as empresas tenham melhor acesso a empréstimos e créditos.

Apesar da decisão do Banco Central, Trump não para com seus planos.

Golpe à Rússia e tensões crescentes com Putin

O tratado econômico com a UE implica ainda a compra da América do Norte de 750 bilhões de dólares ou mais em energia (petróleo, gás, carvão, etc), em substituição ao petróleo e hidrocarbonetos russos.

Como vai o xadrez, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, se voltou para a Índia - um aliado histórico - , mas Trump já os colocou na mira e busca outro lance de xeque-mate a quem fez perder muito tempo ordenando do Kremlin múltiplos ataques contra a Ucrânia nos últimos dois meses, muito longe das expectativas do chefe do Escritório Oval em Washington.

A Rússia lançou mais ataques com drones contra a Ucrânia em julho do que em qualquer outro mês desde a invasão.

Após comentários infelizes, que não causaram nenhuma graça a Trump, do ex-presidente russo Dimitri Anatolievich Medvedev (2008-2012) e primeiro-ministro (2012-2020), houve uma reação imediata.

"Dei ordem para posicionar dois submarinos nucleares nas regiões apropriadas, caso essas declarações insensatas e incendiárias sejam mais do que isso", escreveu Trump em sua plataforma Truth Social.

A resposta da Casa Branca surge porque Medvedev não é um político afastado do poder. Agora exerce como vice-presidente do Conselho de Segurança da Federação da Rússia e suas palavras representam uma ameaça muito séria.

E é que o Kremlin sentiu a estocada de Washington. O pacto com a UE e especialmente o capítulo de energia é o maior golpe econômico e financeiro que o presidente Vladimir Putin já recebeu, com ampla diferença em relação a todas as sanções ineficazes impostas pelo governo antecessor de Joe Biden.

As reações do Kremlin surgiram imediatamente. E o nível de tensões aumentou.

Diplomacia russa

O chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, estimou horas depois do anúncio que o acordo entre os Estados Unidos e a União Europeia representa um "golpe muito duro à indústria europeia”. Mas, na verdade, significa um golpe pesado para Moscou, que já previa e por isso, em parte, a reação de Putin de continuar sua ofensiva na Ucrânia como represália às ações de Trump no comércio global e especificamente com a Europa; com um impacto contundente a Moscou.

"Essa abordagem levará a uma 'maior desindustrialização' da Europa, a um fluxo de investimentos da Europa para os Estados Unidos e, claro, será um golpe muito duro," expressou o chanceler Lavrov, mergulhado na frustração.

O presidente Trump sempre manteve um tom conciliador - até mesmo com os inimigos dos EUA - mas sem cair em estratagemas de falsos amigos; também não o fez em seu primeiro mandato quando o líder russo caminhou de mãos dadas com seu homólogo americano. Agora Putin parece estar encorajado com a guerra e age embriagado de poder, algo com que Trump não contava.

O que Putin deu a entender é que deseja continuar com a guerra até cumprir todos os seus objetivos (como reiterou anteriormente) ou que ficou abalado na fraqueza da administração anterior e sua incapacidade de detê-lo. O máximo dirigente russo também não tem muitas opções até onde chegou com a Ucrânia.

A Rússia gastou em Kiev seu velho arsenal de reserva e o renovou quase completamente, de acordo com especialistas. Essa tem sido uma das estratégias do Kremlin com a guerra.

Trump se sentiu enganado e decepcionado pelo chefe russo, que prometeu acabar com a guerra. Pelo contrário, Putin intensificou os ataques contra a Ucrânia e contra setores civis nos últimos três meses.

"Realmente senti que ia terminar. Mas cada vez que penso que terminará, volta de novo. "Já não estou tão interessado em falar (com ele) novamente", manifestou o inquilino da Casa Branca.

Diferentemente dos 50 dias que havia concedido a Moscou para finalizar a guerra, Trump deu um ultimato de 10 ou 12 dias. Se não for cumprido, tomará ações diretas contra Moscou e países que comerciam com ela, o que seria um impacto adicional importante à economia ex-soviética.

Aí está parte da relevância deste acordo comercial com a UE e o efeito no fim da guerra na Ucrânia, que Trump não conseguiu terminar pela via das negociações com os envolvidos.

O tratado comercial com a UE obriga como nunca antes Putin a ceder em sua posição frente a Kiev ou enfrentará consequências reais e imediatas. É precisamente isso que tem incomodado demais o mandatário russo. Como arte da mágica trumpista, agora se encontra em apuros.

As novas tarifas e "América em Primeiro Lugar"

No dia 1º de agosto, Trump assinou a ordem presidencial sobre as novas tarifas impostas por Washington às nações que não chegaram a um acordo com a primeira economia do mundo, em meio a uma nova ordem do comércio internacional e sob as novas políticas econômicas da Casa Branca. Os países começarão a pagar em 7 de agosto.

Antes dessa data, Trump advertiu a Índia sobre a tarifa de 25% caso não chegasse a um acordo com Washington e assinou um decreto que aumenta para 50% as tarifas sobre importações brasileiras.

A Casa Branca considera que as ações do governo do ultraesquerdista brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, "constituem uma ameaça incomum e extraordinária para a segurança nacional, a política externa e a economia dos Estados Unidos".

"A perseguição, intimidação, assédio, censura e julgamento politicamente motivados do governo do Brasil contra o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro e milhares de seus apoiadores são graves violações dos direitos humanos que têm minado o Estado de direito no Brasil", indicou o comunicado governamental.

Washington assegura que membros do governo brasileiro "realizaram medidas sem precedentes para coagir de forma tirânica e arbitrária empresas americanas para que censurassem o discurso político, expulsassem usuários de suas plataformas, entregassem dados confidenciais de usuários americanos ou modificassem suas políticas de moderação de conteúdo".

As taxas tarifárias mais elevadas serão aplicadas à Síria (41%), Laos e Myanmar (40%), Suíça (39%) e Iraque e Sérvia (35%).

"O presidente Trump começou a recalibrar décadas de política comercial fracassada para os Estados Unidos", afirmou um comunicado da Casa Branca.

Recentemente, o Congresso dos EUA aprovou o orçamento para financiar o mega plano econômico dos republicanos e Trump, que se baseia na plataforma “América em Primeiro Lugar”.

As tarifas, um prato forte do projeto econômico de Trump, deram uma guinada de 180 graus no [falso comércio livre mundial], que não era verdadeiramente livre e muito menos equitativo.

Nessas duas cenas, os EUA têm, há mais de seis décadas, as de perder. De um lado, pagando altos impostos pela exportação de seus produtos em meio a diversos mercados fechados à América do Norte; por outro, dezenas de nações com gravames abaixo de 10% e outras em quase zero sob a categoria de "nações favorecidas membros da Organização Mundial do Comércio".

Entre este amplo grupo estavam os 27 países que compõem o bloco europeu, aos quais Washington cobrou um simbólico 4,8% de tarifas como média geral, em comparação a mais de 30% e 70% que eram cobrados à maioria das exportações americanas. A alguns produtos eram aplicadas taxas até acima de 80% e 100% de impostos em vários países sob o status de "importantes e estratégicos" parceiros comerciais com Washington.

A Comunidade Europeia impunha gravames significativamente superiores aos dos EUA na indústria química, automotiva, tecnologia, produtos manufaturados, na agricultura e na pecuária.

Antes mesmo de seu retorno à Casa Branca, Trump prometeu uma mudança radical no comércio internacional, e sobretudo com os benefícios justos para os EUA.

“A extensa época de abusos e a desvantagem dos EUA no comércio mundial acabou. Nunca mais voltará”, disse em várias ocasiões o mandatário americano, que até agora já cumpriu mais de 90% de suas grandes promessas de campanha.

O nível de aprovação de sua gestão entre os republicanos é de 88% em média, de acordo com pesquisas recentes.

Esse é o maior apoio popular dos conservadores a um presidente republicano, superando até mesmo o bem-sucedido mandatário Ronald Reagan. De forma geral, o apoio está em 63% na última pesquisa publicada pela rede esquerdista CNN, um nível nunca visto a apenas seis meses do mandato.

O comércio com a União Europeia

Os acordos comerciais assinados com o Japão, Indonésia, Filipinas, Vietnã, Reino Unido (quatro países) e União Europeia (27) somam um total de 35 nações que decidiram negociar com Washington antes de pagar a taxa fixada pela Casa Branca.

Muitos, com taxas entre 10% e 15%, estão dispostos a pagar e evitaram o processo negocial.

Ainda falta que os membros do Conselho Europeu se reúnam e aprovem o entendimento de Ursula Von Der Leyen com Trump na Escócia.

O comércio de bens e serviços entre a UE e os EUA dobrou na última década e registra cerca de 2 trilhões de dólares. Essa cifra representa mais de 4,280 milhões de dólares diários em intercâmbio bilateral de um lado ao outro do Atlântico e representa 45% do comércio global, segundo a Organização Mundial do Comércio (OMC) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Trump se queixou de que a Europa não abria seu mercado a muitos produtos americanos e não o suficiente a outros, como os veículos fabricados nos EUA. Neste momento, 30% das importações europeias vêm de empresas americanas, de acordo com estatísticas do Banco Central Europeu (BCE).

O pacto alcançado por Trump é tãosobresaliente que o presidente conservador húngaro Viktor Orbán declarou: “Suspeitávamos que aconteceria, porque o presidente dos EUA é um peso pesado em negociações, enquanto a senhora Úrsula Von Der Leyen é um peso pluma”.

Ele acrescentou que o pacto de Von Der Leyen com Trump “está muito abaixo do que foi alcançado pelo Reino Unido”.

“Não foi Trump quem fez um acordo com Úrsula Von Der Leyen, mas sim que Trump 'tomou café da manhã' com Von Der Leyen”, observou com um sorriso aos meios internacionais de comunicação o líder húngaro de direita.

A maioria dos membros da União Europeia defendeu o acordo selado com os Estados Unidos para evitar uma escalada da guerra comercial, que traria graves consequências para o bloco do Velho Continente, em um momento de extrema fraqueza econômica de seu principal motor: a Alemanha; e outros problemas internos, apesar de seu superávit comercial de 198 bilhões de dólares.

O pacto provocou entre seus integrantes reações divididas que vão desde elogios ao entendimento até críticas que o consideram uma capitulação diante do poderio de Washington.

O falso temor sobre a impossibilidade de acordos comerciais disseminado pelos meios de esquerda e ultraesquerda voltou a se desvanecer, e cada pacto alcançado por Trump e sua equipe negociadora, liderada pelo secretário do Tesouro Scott Bessent, impôs vitória após vitória e desmascarou todas as previsões de "catástrofe" dos adversários da Casa Branca.

Esse é o caso do acordo com o Japão, a quarta economia do planeta, e com o Reino Unido. Ambas as assinaturas pressionaram diretamente Von Der Leyen para estender a mão ao líder republicano em menos de uma hora de diálogo.

Trump, Bessent e o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, têm desenvolvido uma estratégia geopolítica difícil de romper, sempre com o poderio econômico, militar e tecnológico como respaldo.

Algumas das particularidades

A União Europeia sabia, assim como Trump e seus assessores, que as empresas do bloco do Velho Continente enfrentavam um sério problema de capital circulante devido a uma iminente sobrecapacidade produtiva, caso o acordo não fosse firmado. Sabia também que - se não assinasse o pacto com os EUA - Japão e Reino Unido absorveriam uma grande fatia do mercado europeu em direção a Washington. Assim consideram importantes economistas, entre eles Daniel Lacalle.

Como parte do acordo, Tóquio abriu pela primeira vez completamente seu mercado para os EUA, assim como fez o Vietnã e agora a União Europeia se junta em relação aos produtos americanos da indústria pesqueira, que incluem o abadejo do Alasca, o salmão do Pacífico e o camarão.

Os EUA também terão maior acesso na Europa às suas exportações agrícolas acima de 8 bilhões de dólares e introduzem produtos como óleo de soja, sementes para plantio, grãos e frutas secas, assim como cacau, molhos de tomate e outros alimentos preparados.

Um dos pontos essenciais do acordo selado entre a UE e os EUA diz respeito a 0% de tarifas de ambos os lados para uma série de bens estratégicos como a indústria aeronáutica e suas peças de reposição, alguns produtos químicos de valor essencial para as fábricas, equipamentos de semicondutores, matérias-primas cruciais e produções agrícolas de alto valor de exportação e consumo.

O imposto de 50% sobre o aço importado da UE não entra no acordo atual, assim como os farmacêuticos, que estarão sujeitos a novas negociações entre ambos os lados nas próximas semanas.

Entre os parceiros comerciais, o bloco tinha em suas mãos melhores chances de um rápido acordo, uma vez que só precisava derrubar s suas barreiras comerciais e aceitar tarifas recíprocas diante da grande complexidade de seu comércio.

O déficit comercial e a decadência da manufatura dos EUA se agravarão nas últimas duas décadas - entre outras causas - por essas barreiras tarifárias e não tarifárias de dezenas de países, entre eles os 27 membros da comunidade europeia.

“O presidente Trump está novamente certo sobre as injustiças do comércio mundial. Os países, pela primeira vez diante dos EUA, reconhecem suas barreiras desiguais no intercâmbio internacional. Aqueles que se negaram a fazê-lo terão impostos mais altos e os que avançaram em direção à equidade terão impostos mais baixos e diferenças em relação aos demais”, afirma o renomado economista Lacalle.

O melhor exemplo é "o Reino Unido com uma tarifa de 10% devido ao seu pacto bilateral com os EUA. A União Europeia se recusou a derrubar seus obstáculos ambientais e por isso pagará 15% de impostos", explica o especialista.

Outros benefícios

Mas as vantagens diretas não são apenas para os cofres e empresas dos EUA, mas para os consumidores que nos próximos meses verão uma ampla gama de novos produtos internacionais no setor de varejo e atacado.

O equilíbrio que Trump desejava no comércio global será reajustado à medida que mais acordos forem firmados ou a cobrança de tarifas em grande escala for impulsionada a partir de agosto.

Em apenas quatro meses, Washington arrecadou mais de 115 bilhões de dólares em impostos tarifários; e isso é apenas o começo.

A partir de agora, as empresas americanas competirão sem barreiras em novos e consolidados mercados, o que traz produtos mais atraentes e de melhor qualidade em uma competição mais saudável e legítima.

Com a eliminação dessas barreiras tarifárias na Europa e em outros mercados internacionais, os produtos se tornam mais baratos ao invés de encarecer, como afirmam há meses analistas vinculados às tendências liberais e meios de comunicação de esquerda e ultraesquerda.

A União Europeia arca com esses obstáculos mais de um trilhão (trillion) de dólares anuais. Para os setores de serviços e manufatura, isso significa um aumento de preços de 110% e 45%, respectivamente, de acordo com um relatório da Câmara de Comércio Europeia, avalizado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

A facilitação de um comércio realmente livre favorece os consumidores de ambos os lados do Atlântico. As empresas exportadoras sabem que podem absorver 15% de tarifas, o que significa que os preços em vez de aumentar, cairão em uma concorrência mais ampla.

O mesmo acontece com as empresas japonesas, do Reino Unido, da Indonésia, Filipinas, Vietnã e outras.

Ainda há um longo caminho para os planos da Casa Branca, mas os primeiros seis meses de gestão têm sido extremamente intensos e até agora frutíferos; onde prevaleceu um avanço acelerado contra vento e maré, mas sobretudo porque a administração atual pôde dia após dia semear os pilares centrais da plataforma “America First” ou “América Primeiro”.

Fontes: AFP, Reuters, Fundo Monetário Internacional, análise econômica de Daniel Lacalle, documentos da OMC e da Casa Branca.

Leonardo Morales Coca

Pesquisador Principal | Jornalista de Investigação

Leonardo Morales é um veterano jornalista e líder editorial com mais de 30 anos de experiência em jornalismo político e econômico nas Américas. Formado pela Universidade de Havana com um diploma em jornalismo, Morales começou sua carreira em 1992 na CMHW Rádio, no centro de Cuba.

Em 2003, Morales se juntou ao The Miami Herald e ao El Nuevo Herald, onde atuou como editor por quase 16 anos. Especializando-se em política e economia americana e internacional, ele liderou a cobertura de eventos e acontecimentos de grande impacto. Também foi editor principal da suplemento Bloomberg de 36 páginas do El Nuevo Herald, onde ofereceu relatórios e análises econômicas abrangentes. Simultaneamente, trabalhou como produtor de notícias e redator na Univisión, uma das principais redes hispânicas dos Estados Unidos.

Em 2020, Morales foi nomeado Editor de Política e Economia dos EUA no Diário Las Américas, colaborando tanto na edição impressa semanal quanto na plataforma digital. Nos últimos cinco anos, ele escreveu centenas de artigos de pesquisa e análise, amplamente citados por meios nacionais e internacionais. Seus reportagens tornaram-se uma fonte confiável para comentários em rádio e televisão, assim como para debates acadêmicos e políticos sobre tendências econômicas e políticas.

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O Instituto de Inteligência Estratégica de Miami LLC (MSI²) é um think tank conservador, independente e privado, especializado em análise geopolítica, pesquisa de políticas, inteligência estratégica, treinamento e consultoria. Promovemos a estabilidade, a liberdade e a prosperidade na América Latina, ao mesmo tempo em que enfrentamos o desafio global apresentado pela República Popular da China (RPC) e pelo Partido Comunista Chinês (PCCh).
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