A comercialização é essencial para o funcionamento de uma sociedade e sua economia. Atualmente fazemos compras constantemente, mais do que imaginamos ou temos assumido, quando vamos ao supermercado, carregamos nafta ou sobe, pedimos delivery, pedimos um serviço, e poderia continuar a enumerar centenas de modos de exercer o comércio. Mas cada vez mais os que foram modernizados para gerar uma melhor e mais otimizada experiência.
Neste caso vamos falar do comércio eletrônico ou comumente chamado e-commerce. A forma de venda mais utilizada na atualidade e desenvolvida exponencialmente neste último ano. Esta área tubo é um crescimento de 68% em 2020, sendo assim um dos maiores setores favorecidos pelo Covid.
O mercado de comércio eletrônico vem em crescimento ano a ano desde o início do século XXI, levando os comerciantes com locais físicos a criar suas lojas online, a fim de não se perder desse mercado, apesar de muitos continuarem a referir a venda presencial devido às grandes comissões das plataformas. Mas há uma realidade, estas são uma "viça para todo o país" pois permitem a venda a qualquer parte do mesmo e até algumas de maneira internacional, enquanto o local físico é limitado ao público de proximidade. Segundo os dados da CACE (Cámara Argentina de Comércio Eletrônico) a facturação por e-commerce em 2021 foi de 1,5 bilhões de pesos argentinos oferecendo uma variedade de 381 produtos em toda a rede, gerando Mercado Livre 72% dessas operações.
Falar de e-commerce é falar de Mercado Livre, a empresa de Marcos Galperin cresceu 111,4% no ano passado chegando a U$S 910 milhões em renda só na Argentina, sendo esta a maior plataforma de venda online na América Latina. Entretanto, o número de usuários únicos da plataforma passou de 74,2 milhões para 132,5 milhões e seu volume total de pagamentos processados chegou a US$20.927 milhões em todo o ano. Foram vendidos 719 milhões de itens, concretizando uma média de 23 compras por segundo. As visitas cresceram exponencialmente, chegando a 500 por segundo. Mercado Envios, o serviço de correio da empresa, transferiu 649 milhões de produtos. O boom da pandemia e a alta demanda dos clientes levam a que devamos desenvolver novas estruturas para atender às necessidades das pessoas encerradas, done entra em jogo as formas de envio. O cliente compra hoje e quer que chegue hoje, algo impensado há anos hoje é muito habitual nas principais cidades latino-americanas. Atualmente em desenvolvimento com ideia de levar o tempo de entrega a horas e até minutos como já há algumas semanas oferece a empresa "Rappi" com sua forma de envio turbo que assegura a entrega do pedido em 10 minutos.
Sob esta premissa, a forma de vender mudou e continuará a evoluir. O que lhe depara a área de vendas no futuro? Quais serão as inovações que transformarão o futuro das vendas?
A inteligência artificial
A Inteligência Artificial (IA) será o aliado número um das vendas. Na verdade, muitas tarefas como lembretes e mensagens automáticas são feitas atualmente por um software inteligente. Isso faz com que o pessoal encarregado da seção de vendas possa ser encarregado de tarefas mais complexas e humanas.
No entanto, a inteligência artificial está impulsionando um novo tipo de vendedor: “o vendedor 100% profissional”. Trata-se de um profissional com competências especializadas e habilidades em um nicho em particular.
Será a única maneira de se manter a flote laboralmente porque o seu concorrente é uma máquina que poderá processar milhões de dados num período cada vez menor, suplantando algumas funções realizadas pelo homem.
Todos nós recebemos uma notificação sobre algo que procurámos anteriormente para concretizar a venda, mas ainda mais interessante é quando recebemos informações sobre algo que só falámos, ou seja, estão a ouvir-nos? É o fim da privacidade?
O que me leva a falar o uso de dados para promoções mais personalizadas. Anaqueles virtuais, check-out automático, testes in-store, etc. O mundo das vendas visa personalizar as ofertas de produtos e serviços em função dos dados lançados pelos clientes. Já a indústria hoteleira adotou esta tecnologia com aplicações no celular e os chatbots que permitiram uma maior segmentação da oferta ao consumidor.
Em poucos anos, a tecnologia será cada vez mais eficaz e intuitiva em matéria de promoções. Dessa forma, serão acrescentadas publicações relacionadas aos gostos de cada comprador e evitando o que não interessa.
O papel das redes sociais
As redes sociais são uma plataforma de exposição direta para produtos e serviços. Através da interação entre usuários e a marca, aumentam as chances de ampliar o campo de percepção de outros potenciais clientes. Por que razão? O consumidor inicial torna-se um "embaixador" do produto, ou seja, se uma pessoa compra ou adquire algum serviço, publica em suas redes sua experiência e se for de suagrado. As consequências? As cercas publicitárias, publicidade por TV e rádio, cartazes e panfletos passarão definitivamente a melhor vida.
A tecnologia que potencia o futuro das vendas avança a passos agigantados. Algumas plataformas permitem avaliar de forma profissional a experiência de compra de um consumidor. Dessa forma, potenciam a área do serviço ao cliente e assim tornar mais eficientes suas empresas. Num curto – médio prazo teremos um comércio digitalizado e eficiente o que nos leva a pensar, este é o fim do comércio tradicional?
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