• Importante esclarecimento: esta nota foi publicada originalmente em 26 de julho deste ano, mas devido a um problema técnico, teve que ser repostada. Portanto, este artigo NÃO contém dados dos últimos 2 meses, todos são anteriores à data original de publicação.
• Se você quiser ver dados atuais de mercado sobre Bitcoin e Ethereum, deixo abaixo as últimas 2 notas que publiquei sobre eles, analisando várias áreas ↓
- Bitcoin: Quais diferenças mostram os indicadores entre 2021 e 2025?
- Ethereum: Quais diferenças mostram os indicadores entre 2021 e 2025?
Início da nota original:
A) Lei federal CLARITY dos EUA.
B) Compras institucionais de BTC e ETH.
C) Ethereum e seu ecossistema.
D) Conclusão.
A) Lei federal CLARITY dos EUA.
Em primeiro lugar, é importante destacar que nos EUA, este ano, o Partido Republicano chegou ao poder, o qual demonstrou seu apoio ao setor de criptomoedas de forma muito sólida durante as campanhas presidenciais de 2024, ao ponto de que em sua página oficial publicaram: “Os republicanos acabarão com a ofensiva ilegal e antiamericana contra as criptomoedas por parte dos democratas e se oporão à criação de uma moeda digital do banco central”. O próprio Trump declarou: “Eu me certificarei de que o futuro das criptomoedas e do Bitcoin seja fabricado nos EUA”, “Queremos que todos os Bitcoins restantes sejam impressos nos Estados Unidos!” e “Nosso país deve ser líder neste campo. Não há um segundo lugar!”. Atualmente, estão cumprindo aos poucos suas promessas de campanha, entre elas, criaram uma reserva estratégica de Bitcoin para o país e estão construindo um ambiente regulatório favorável para o setor. Dentro do que é mais relevante, está tramitando a Lei CLARITY (Digital Asset Market Clarity Act), esta é a primeira lei federal integral para ativos digitais dos EUA.
A mesma busca terminar com a desordem regulatória que envolve as criptomoedas nos Estados Unidos, proporcionando-lhes um marco favorável à cripto. A lei possui apoio bipartidário, mas com uma ampla maioria republicana; na Câmara dos Representantes (passo anterior ao Senado) votou a favor quase 100% dos republicanos e aproximadamente 40% dos democratas.
Com relação ao que foi mencionado, é importante ressaltar que, no passado, o governo Biden atacou este setor e isso fez com que o risco regulatório fosse muito elevado, o que impediu que fossem realizadas grandes escala de investimentos institucionais neste mercado. Esta nova certeza regulatória elimina tal risco, por isso é tão relevante a médio e longo prazo. Os projetos saberão exatamente quais requisitos devem cumprir e os investidores institucionais poderão operar com regras claras e permanentes. Em termos gerais, a norma dará segurança jurídica a todo o ecossistema.
Dentre os pontos que a lei abrange, um dos mais relevantes é que não englobarão todos esses ativos sob um mesmo conceito jurídico, mas sim que os classificarão em dois: 1) Os Commodities Digitais: Criptos realmente descentralizadas e autônomas como Bitcoin - Ethereum e 2) Os Valores Digitais (Digital Asset Securities): Tokens cuja evolução depende do trabalho de uma empresa ou promotor centralizado. Também definirá um processo transparente e rigoroso para qualquer outra criptomoeda (por exemplo, Solana ou XRP) possa se tornar um Commodity Digital, desde que cumpra com os padrões técnicos solicitados. Para compreender melhor o que foi mencionado, levante em conta que atualmente o ouro e a prata são considerados Commodities, ou seja, as blockchains realmente descentralizadas (BTC e ETH em princípio somente) seriam parte do mesmo conceito ao qual pertencem os metais preciosos.
Além disso, pela primeira vez na história, bancos e companhias financeiras dos EUA estarão autorizados a operar com criptomoedas como parte de suas atividades financeiras normais, permitindo-lhes oferecer serviços como custódia, trading e empréstimos vinculados a esses ativos digitais. Esta abertura regulatória facilita a entrada de instituições tradicionais no mercado cripto, aumentando a liquidez, a estabilidade e potencializando significativamente a adoção institucional.
Tim Scott, Presidente do Comitê de Bancos, Habitação e Assuntos Urbanos do Senado, antecipou que até o final de setembro a lei já estaria votada no Senado.
Além disso, existem outras 2 leis pro-cripto relevantes: GENIUS e Anti-CBDC. A primeira gira em torno da regulação em favor das moedas estáveis, ou seja, o dólar cripto como USDT ou USDC. Esta já foi aprovada por ambas as Câmaras e assinada por Trump. Por outro lado, Anti-CBDC se foca em proibir a criação de uma moeda digital emitida pelo Governo dos EUA. A mesma acabou de passar para o Senado como CLARITY.
As 3 leis, junto com regulamentação interna da SEC e da CFTC, formarão o novo núcleo regulatório pro-cripto nos Estados Unidos, estabelecendo um marco legal claro, competitivo e próspero para os próximos anos.
B) Compras institucionais de BTC e ETH.
No ano passado, apesar de ainda estarem no poder os Democratas, os maiores fundos de investimento do mundo como Blackrock e Fidelity, conseguiram que Bitcoin e Ethereum começassem a ser negociados na Wall Street através de instrumentos financeiros chamados ETF. Graças a isso, pela primeira vez foi possível comprar essas criptos na bolsa, assim como comprar ações da Apple. Isso abriu as portas para que ambos os ativos tivessem uma nova demanda institucional que antes não tinham, pois só podiam ser comprados em exchanges (banco de criptomoedas como Binance) ou de forma privada. Vamos aprofundar em cada caso.
1) Bitcoin.
Este gráfico que acompanho representa o preço do Bitcoin (linha branca) vs a quantidade de BTC comprados por fundos de investimento (área verde).
Como podem observar, em relação à área verde, de 2021 até 2024 manteve-se completamente plana, sem demanda, mas após o BTC começar a ser negociado na Wall Street, a mesma começou a aumentar continuamente, assim como seu preço. Existem vários detonantes que geraram o aumento do valor do Bitcoin e um dos mais importantes é este.

Os fundos de investimento como Blackrock (o que mais dinheiro administra no mundo) começaram a explicar aos seus clientes o que é e como funciona o Bitcoin, ou seja, educaram sua comunidade de investidores; principalmente, foi transmitido que é o novo ouro digital. Isso fez com que o BTC evoluísse conceitualmente aos olhos institucionais de ser uma criptomoeda de usuários da internet para uma reserva de valor a longo prazo.
O CEO da BlackRock, Larry Fink, fez declarações como: “Bitcoin é ouro digital”, "Bitcoin é legítimo, é um instrumento financeiro legítimo" e "Os tokens são a próxima geração para os mercados".

No dia 18 de julho de 2025, em mãos dos fundos de investimento da Wall Street há 1.317.000 Bitcoins, aproximadamente 7% de todos os BTC circulantes. O preço do BTC no momento de escrever esta nota é de aproximadamente 120.000, o que faz com que esta quantidade represente 158.000 milhões de USD. Além desse total absorvido pela Wall Street, também há tesourarias de Bitcoins em mãos de governos e empresas por um total de 1.400.000 BTC (168.000 milhões de USD).
Se você quiser se aprofundar sobre Bitcoin e seus ETFs, recomendo ler a última nota que escrevi sobre o assunto, em 15 de outubro de 2023, antes de que o Bitcoin efetivamente chegasse à Wall Street. O preço do Bitcoin naquela época era de 27.000 USD:
2) Ethereum.
ETH é um caso muito diferente de BTC. Não são a mesma coisa, nem estão programados da mesma maneira. Mas além de suas grandes diferenças tecnológicas, quero me concentrar em suas diferenças aos olhos institucionais: Bitcoin é ouro digital e Ethereum será um bônus digital.
Esta distinção surge porque Ethereum tem algo que o Bitcoin não: staking. Através deste, podem ser gerados rendimentos anuais em ETH, ou seja, funciona como um depósito a prazo em pesos, mas em ETH. Você deposita seu Ethereum em staking e isso lhe dá a possibilidade de acessar um retorno anual na mesma criptomoeda. Dessa forma, você pode gerar ganhos sem a necessidade de vender o estoque original. Isso é realmente rentável se operar com grandes cifras como os investidores institucionais, já que o retorno anual é de 3-4% em ETH (não em USD).
Por que escrevi “vai ser” e não “é”? Porque embora ETH tenha começado a ser negociado na Wall Street em julho de 2024, ainda nesse contexto continuava o ataque do Partido Democrata ao setor cripto e isso resultou em que a SEC (organismo que regula os ETFs na Wall Street) considera o serviço de staking como um possível valor NÃO registrado, resultando que, se o ETF contivesse este serviço, talvez não fosse aprovado. Os emissores preferiram sacrificar o rendimento para obter a luz verde. Todas as gestoras, desde BlackRock até Fidelity, retiraram a cláusula de staking em seus formulários e conseguiram que a SEC autorizasse os listados de forma rápida, mas sem este serviço que é o grande diferenciador entre Bitcoin e Ethereum.
Tudo mudou desde que o Partido Republicano venceu as eleições em novembro de 2024. Aqui acompanho o mesmo gráfico que antes, mas de ETH. A linha branca representa seu preço e a área verde a quantidade de ETH comprados por fundos de investimento.

Como podem observar, em relação à área verde, de 2021 até novembro de 2024 manteve-se completamente plana, sem demanda, mas após Trump vencer as eleições, a demanda de ETH começou a aumentar. O triunfo do Partido Republicano nas eleições representou, para o futuro, uma regulação favorável às criptomoedas.
Somente em maio deste ano, a SEC, agora sim composta por funcionários pro-cripto em função da mudança de governo, reconheceu o staking em redes blockchain PoS (por exemplo, a de Ethereum) como uma atividade NÃO sujeita ao registro de valores, afastando o principal obstáculo legal para que custodians, brokers e os ETFs da Wall Street possam oferecer rendimento de ETH a seus clientes.
Embora isso já tenha sido autorizado de maneira geral, ainda falta que especificamente se aprove o serviço de staking nos ETFs que negociam na bolsa de valores. O próximo prazo que a SEC tem para autorizar isso é no final de outubro, estima-se que estejam esperando que a Lei CLARITY entre em vigor.
Esta nova regulamentação também teve impacto na demanda institucional, no gráfico pode-se ver como a partir de maio aumentou a área verde (ETH comprado pelos fundos). Além disso, apenas agora em meados de julho seu ETF teve um recorde de compras semanais pela Wall Street, apenas em 1 semana foram comprados mais de 2.100 milhões de USD.
Especificamente, no dia 18 de julho de 2025, em mãos dos fundos de investimento de Wall Street há 4.991.000 ETH, aproximadamente 4% de todos os ETH circulantes. O preço do Ethereum no momento de escrever esta nota é de 3.500 USD, pelo que esta quantidade representa 17.500 milhões de USD.
Além desse total absorvido pela Wall Street, também há empresas privadas que criaram tesourarias de ETH para começar a oferecer este serviço, mas através de suas ações. Ou seja, você compra as ações de uma empresa que possui principalmente uma tesouraria de ETH e com isso pode fazer parte dos interesses anuais que são gerados pelo staking. Isso, embora tenha um impacto muito relevante, o que realmente se espera é que os ETFs dos maiores fundos de investimento do mundo, como Blackrock, ofereçam este serviço a seus clientes. Entre as tesourarias corporativas e outras entidades estratégicas, já foi comprado um total à parte de 1.700.000 ETH, ou seja, 6.000 milhões de USD.
Este serviço de staking, por enquanto, seria apenas de Ethereum, mas existem outras criptomoedas, de menor antiguidade e maior risco, que também o possuem, portanto, é muito provável que em um futuro próximo haja outros ETFs cripto negociando na Wall Street com o serviço de staking.
Além disso, cabe destacar que a própria Blackrock opina que os ETFs de ETH foram bem-sucedidos, mas que ainda estão incompletos devido à impossibilidade de fazer staking. Robbie Mitchnick, o Diretor de ativos digitais da BlackRock, disse: “A incapacidade de obter receitas por staking através deste produto pode ser um fator importante que impeça seu crescimento". Ele também esclareceu: "Um ETF de Ethereum sem funcionalidade de staking está incompleto", e explicou que "as receitas por staking são uma parte importante da geração de receitas adicionais". Além disso, a empresa se reuniu com a nova SEC, composta agora por funcionários pro-cripto, para aprofundar tudo relacionado ao staking e argumentaram que incluir a receita poO staking em seu ETF de ETH melhoraria significativamente o produto. Por outro lado, em março deste ano, o ETF de ETH da BlackRock (ETHA) se tornou o terceiro mais rápido da história de Wall Street a chegar a 10 bilhões de USD em ativos. Nesse sentido, por enquanto, apenas o Bitcoin teve uma demanda avassaladora através de Wall Street; em relação ao Ethereum, isso está apenas começando. É importante destacar que esse novo tipo de demanda que entrou no mercado cripto é muito relevante, pois a nova injeção de liquidez nesses ativos permite que se tornem mais sólidos e tenham validade institucional. Por exemplo, o Bitcoin, neste ano, foi a criptomoeda que mais resistiu à crise financeira internacional histórica causada pelas tarifas de Trump, e o Ethereum é parte das criptomoedas que mais rapidamente se recuperaram após a grande queda.
C) Ethereum e seu ecossistema. É importante ressaltar que os ativos de blockchain descentralizados, como ETH, são mais do que um gráfico; existem dezenas de indicadores para avaliá-los e analisá-los, desde métricas on-chain, derivativos, fluxos de liquidez, etc. Portanto, antes de investir em qualquer um desses ativos, é importante primeiro aprender sobre tecnologia blockchain, selecionar e interpretar corretamente os indicadores e estar atualizado com as notícias macroeconômicas, regulatórias, etc.
Além disso, não é a mesma coisa analisar o token de uma empresa centralizada que possui informações privadas do que uma criptomoeda descentralizada cujos dados são 100% públicos. As blockchains trazem esse benefício com elas: a transparência pura, o que permite a auditoria a qualquer momento, isso é chamado de dados on-chain (dados em cadeia).
Agora, vou me concentrar especificamente em 3 indicadores, mas antes de aprofundar em cada um, deixo um resumo de quanto dinheiro representa cada ponto. No momento em que escrevo esta nota, o preço de ETH está em 3.500 USD:
1) Valor total staked: 126 bilhões de USD (36 M de ETH).
2) Fornecimento total: 420 bilhões de USD (120M de ETH).
3) TVL Defi: 80 bilhões de USD.
1) Valor total staked: Quantidade de ETH depositados em staking gerando juros. Neste gráfico, a linha roxa representa a quantidade de ETH depositados em staking e a linha branca é o preço de ETH. Pode-se observar no gráfico como nos últimos 4 anos a quantidade de ETH depositada em staking gerando juros não para de aumentar, independentemente do preço ou do que acontece no mundo. Isso é muito positivo porque reflete um ecossistema sólido e em constante evolução.
Até 18 de julho de 2025, há 36 milhões de ETH (30% do fornecimento total) depositados em staking (ainda Wall Street não faz parte disso, o staking para ETFs seria autorizado no final de outubro), isso representa 126 bilhões de USD.
2) Fornecimento total: Quantidade de ETH em circulação. Neste gráfico, a linha roxa representa a quantidade de ETH em circulação e a linha branca é o preço de ETH. Como podem observar, até 2022, a linha roxa não parava de aumentar; isso se devia ao fato de que a emissão de ETH inicialmente não estava regulada e sua inflação era muito elevada, mas após aquele ano o protocolo de consenso foi atualizado e passou a ter uma inflação quase plana. No gráfico, é notável como a emissão desde 2022 se estabilizou (linha roxa) e deixou de subir de maneira vertical.
A inflação anual do Ethereum não é fixa, é variável, e se houver um grande uso da rede até pode ser negativa e deflacionária devido à queima de ETH. Isso oferece uma margem anual aproximada de 0,5-0,7% de inflação, que, quando compensada pela demanda que o ativo possui por Wall Street, por seu staking, etc., torna-se imperceptível.
Até 18 de julho de 2025, existem 120 milhões de ETH (30% deles, ou seja, 36M, estão depositados em staking). Isso significa que, no total, a capitalização de mercado do ETH é de 420 bilhões de USD.
3) TVL Defi: Quantidade de dinheiro bloqueado na blockchain do Ethereum. A respeito desse ponto, cabe esclarecer que o mercado financeiro da tecnologia blockchain é muito mais do que Bitcoin; tudo começou com ele, mas é uma blockchain de Primeira Geração. Atualmente, essa tecnologia evoluiu e existem novas criptomoedas de novas blockchains de Segunda Geração, nas quais aplicações de uso podem ser programadas.
A primeira e mais importante blockchain de Segunda Geração é o Ethereum. Existe um enorme ecossistema funcionando em sua blockchain, e milhões de transferências são realizadas por dia. A invenção mais importante que surgiu ao seu lado foi a criação de: Defi (finanças descentralizadas). Este é um sistema de aplicativos para que qualquer pessoa possa emprestar, pedir empréstimos, trocar ou ganhar juros entre pares, sem bancos ou intermediários. Tudo é executado automaticamente na blockchain do Ethereum, e qualquer um com internet pode participar.
Atualmente, como se vê no indicador, a quantidade de dinheiro bloqueado nas finanças descentralizadas de ETH é de 80 bilhões de USD. Isso é além dos 126 bilhões de USD (36 milhões de ETH) que estão em staking. No total, há mais de 200 bilhões de USD fazendo parte do ecossistema criado pelo Ethereum.
D) Conclusão. Tudo o que foi visto nesta nota demonstra como o ecossistema de criptomoedas está em pleno crescimento e deixando de ser apenas ativos de usuários da internet para se tornarem ativos institucionais que cotizam na Wall Street. Se os prazos para outubro forem cumpridos, deveríamos ver a agenda a favor das criptomoedas dos EUA já em andamento.
Além disso, neste ano, após a grande crise tarifária, ficou evidente a importância de possuir um ativo que tenha demanda institucional; o risco-benefício é mais equilibrado. As regras mudaram desde que este mercado colocou um pé na bolsa de valores dos EUA, e isso foi fortemente sentido com o crash financeiro temporário que os tarifas provocaram. Comprar criptos que dependem apenas da demanda que entra por meio de exchanges (banco de criptomoedas como Binance) pode ser muito arriscado. Pessoalmente, focarei apenas naquelas criptomoedas que já possuem demanda através de Wall Street (BTC e ETH) e futuramente adicionarei outras que estão para cotizar lá (por exemplo: XRP ou SOL). Além da minha opinião pessoal, repito o que foi dito anteriormente: antes de investir neste mercado, considere que os ativos de blockchain descentralizados, como Ethereum ou Bitcoin, são mais do que um gráfico; existem dezenas de indicadores para avaliá-los e analisá-los, desde métricas on-chain, derivativos, fluxos de liquidez, etc., portanto, antes de investir em qualquer um desses ativos, é fundamental aprender sobre tecnologia blockchain, selecionar e interpretar corretamente os indicadores e estar atualizado com as notícias macroeconômicas, regulatórias, etc.
Por fim, destaco que cada leitor deve decidir se vale a pena ou não investir em Bitcoin ou outro ativo a curto, médio ou longo prazo, caso os considere subvalorizados. O que foi apresentado não é uma recomendação de investimento; cada um deve realizar suas próprias pesquisas e chegar a suas próprias conclusões. Sempre é importante investir de forma prudente, com estratégias de compra e venda. Os investimentos aqui são muito voláteis e de alto risco, especialmente para novos usuários que são propensos a cair em fraudes ou roubos e/ou comprar em novos máximos históricos de preços, para depois vender em uma grande correção, causando enormes perdas por desconhecer os ciclos do mercado.
O pior erro que se pode cometer neste mercado é ser impaciente e se deixar levar pela ganância ou pelo pânico.
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