A pegada de carbono como ponto de partida
O cálculo da pegada de carbono representa uma referência ou ponto de partida para se iniciar no caminho de luta contra as alterações climáticas. Sua mensuração, conscientiza as empresas, instituições, cidadãos e diversos atores da sociedade sobre o impacto que geram as atividades cotidianas e permite orientar a implementação de ações efetivas para a redução e compensação de emissões.Fontes de emissão de gases com efeito de estufa
Entre as principais fontes de emissão de Gases de Efeito Invernadero (GEI) podemos encontrar o transporte, o consumo energético, a compra de bens e serviços, as viagens de negócios, a distribuição de produtos e a geração de resíduos, entre outros. Por este motivo, para reduzir este impacto é necessário implementar ações consistentes. Dessa forma, o Teletrabalho ou “Home Office” surge como uma das alternativas que permite atenuar os aspectos negativos, sendo um ponto-chave na mitigação de emissões de GEI que se libertam à atmosfera.Em primeiro lugar, a transferência para o trabalho tem uma grande significância na geração de emissões, pois é diretamente proporcional à quantidade de empregados que assistem à empresa e à distância percorrida pelos trabalhadores até a mesma e depois de regressarem à sua casa. Na hora de calcular o impacto que representa esta ação, consideram-se também o tipo de combustível e o meio de transporte utilizado, entre outros fatores.
De acordo com um estudo elaborado pelo Govern catalão e pela empresa Microsoft, os sistemas híbridos de trabalho podem reduzir em 24% as emissões de carbono por mobilidade e consumo energético. "O teletrabalho é o melhor antídoto contra as alterações climáticas: reduzimos deslocamentos, reduzimos carbonização, reduzimos pegada ecológica e aumentamos bem-estar". Jordi Puigneró, Vice-Presidente da Generalitat e 'conseller' de Polítiques Digitals i Territori.
O home office como parte de medidas para garantir uma mobilidade sustentável
O Home Office faz parte de um conjunto de medidas para garantir uma mobilidade sustentável e amigável com o ambiente. Actualmente, e em linha com os objectivos do Acordo de Paris, observa-se uma transição para novas formas de transporte baixo em carbono, promovendo a electrificação e acabando com os combustíveis fósseis.Com toda esta informação, podemos perguntar-nos a seguinte questão: Preciso de me transferir em automóvel ou posso optar por outros meios de transporte de menor impacto, seja público, monopatín elétrico ou carpooling? Esta inquietação constitui o primeiro passo no processo de encontrar formas mais eficientes, saudáveis e acessíveis de se mover.
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