09/05/2023 - tecnologia-e-inovacao

A mudança de paradigma no mundo laboral

Por lucas luis rozenberg

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Introdução

Num passado não tão distante, as empresas deviam utilizar planilhas físicas para realizar cálculos laborais. Em 1990, a Microsoft lançou o Excel, uma ferramenta digital que automatizava muitas dessas tarefas e reducia significativamente o tempo de trabalho na área de trabalho. Desde esse momento, os profissionais da área deviam se capacitar na nova tecnologia para poder continuar contribuindo valor, já que o método anterior tinha ficado obsoleto no âmbito laboral.

O que acontecerá com os empregos?

Hoje, acontece uma situação semelhante com o aparecimento da inteligência artificial em diversos setores do mundo digital, como a programação, o design, as apresentações, os buscadores, a música, entre outras. Tendo em conta o que aconteceu com o Excel, um poderia pensar que o coerente seria se especializar no uso da IA para proporcionar um valor extra. Em certa medida, isto é verdade, mas com o passar do tempo estas ferramentas serão aperfeiçoadas cada vez mais e podem chegar ao ponto de acabar substituindo completamente o humano na sua tarefa deixando-o desempregado.

Em contrapartida, e além de esta tecnologia aumentar cada vez mais a sua precisão, sempre vai fazer falta de um humano para verificar que o resultado lançado pela inteligência artificial seja correto, e mais ainda nos casos em que se maneje informação sensível. Por esta razão, os empregos não seriam removidos, mas atualizados e renovados.

Mas isso não é tudo, porque como mencionado anteriormente, a IA automatizaria muitas tarefas em uma mesma empresa que atualmente são cobertas em sua maioria por pessoas especialistas. Assim, com a possibilidade de automatizar vários setores e necessitando de poucas pessoas para poder levar adiante uma empresa, o processo de criar uma startup seria altamente simplificado. Portanto, pode-se dizer que pouco a pouco, o esquema atual de contratar funcionários especializados em “X” ferramenta, “alienados”, trabalhando para o benefício de um terceiro, seria substituído pelo surgimento de muitos empreendedores independentes lançando suas ideias ao mercado.

Dá-lhe vu?

Por último, é de salientar que algo semelhante aconteceu com o sector audiovisual, onde, na antiguidade, apenas os grandes meios tinham a infraestrutura e o capital para criar conteúdo deste tipo. Atualmente, existem plataformas como Twitch, YouTube, Instagram e TikTok que permitem que qualquer pessoa com um celular ou computador possa gerar conteúdo audiovisual de valor e chegar a milhares ou até milhões de espectadores, competindo de igual a igual com a mídia tradicional.

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lucas luis rozenberg

lucas luis rozenberg

Olá, sou Lucas, tenho 22 anos, sou argentino e estudante avançado do curso de Licenciatura em Tecnologia Multimídia na Universidade Maimónides (UMAI).

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